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O que significa dizer que a vanguarda em computação hoje está localizada no conceito de “nuvem”? A essa pergunta soma-se outra não menos simples em termos de compreensão, mas igualmente difícil em termos de explicação: o que significa o termo “computação em nuvem”? Grosso modo, seria possível definir “nuvem” como a possibilidade de acessarmos qualquer dado – seja arquivo, programa e serviço – de qualquer lugar do planeta, a qualquer hora do dia. Por extensão, “computação em nuvem” pode ser entendida por uma única – e importantíssima – palavra: Internet. Ou seja, para ter acesso à nuvem, você, caro leitor, não precisa baixar programas e nem mesmo armazenar dados, basta ter acesso à Internet através de um navegador ou de um aplicativo. Não admira que o acesso à Internet custe dinheiro (e no Brasil, como tudo mais, custa caro!). Um exemplo banal dá a dimensão desse novo patamar alcançado pela computação: você está no ônibus, ou metrô, e acessa sua caixa de mensagens – a partir do seu smartphone, tablet ou notebook. Você pode não se dar conta, mas está acessando a nuvem. Isso porque o fato corriqueiro de você responder o e-mail do amigo x ou mesmo abrir um link que ali esteja implica dizer que você já está “navegando” (bonita expressão esta) na Internet. Simples assim. E você poderá mesmo ser o que no jargão técnico se chama de thin client (ou “terminal burro”, “zero cliente”), o que significa que você pode ter simplesmente um equipamento bem comum, pois não é ele que lhe permite acesso a tudo isso, mas um “servidor” – ou seja, um sistema de computação que fornece serviços a uma rede de computadores. O curioso é que esse servidor pode estar em qualquer lugar do mundo, tanto faz. Agora, o inconveniente (na verdade, o “big” problema) da nuvem é: se você perder o acesso à Internet, instantaneamente você se “desconecta” do mundo, dos seus dados. Outros problemas que se levantam quanto à confiabilidade da nuvem: até que ponto ela é segura e até que ponto ela lhe permite privacidade.
“Nuvem” e “computação em nuvem”. Fascinantes questões são discutidas e esmiuçadas neste nosso dossiê, inclusive no que diz respeito à sua utilização na USP, que optou por nuvem própria, ou privada. Nossos mais sinceros agradeci- mentos, portanto, a Marcelo Zuffo, professor e pesquisador da Poli, que generosamente organizou e coordenou essa belíssima, e importante, seção.

 

FRANCISCO COSTA

 

 

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