Dossiê | edição 12 | Julho-Dezembro 2012
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O tabu da censura: análise de uma campanha para que você Não se engane sobre a classificação indicativa
 
Ivan Paganotti
 
Resumo:
   
Enquanto o Supremo Tribunal Federal não decide sobre a constitucionalidade dos fundamentos legais que permitem a cobrança de multas e outras punições contra as empresas que desrespeitam a classificação indicativa, o Ministério da Justiça promoveu a campanha publicitária Não se engane, para defender esse controle prévio audiovisual. Este artigo avalia a estratégia adotada por essa campanha, baseada na pressuposta mimetização por parte das crianças de comportamentos violentos, sensuais ou abusivos presentes na mídia. Com isso, é possível refletir sobre a disputa entre diferentes instâncias (audiência, mídia, judiciário, executivo, ONGs) que concorrem para definir o sentido de práticas comunicativas adequadas.
Palavras-chave:
   
  Comunicação, liberdade de expressão, censura, classificação indicativa, propaganda.
O autor:
 
 
Doutorando em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com bolsa Capes, sob orientação da Profa. Dra. Mayra Rodrigues Gomes. É membro do Núcleo de Pesquisas em Comunicação e Censura (NPCC-USP) e do grupo de estudos Midiato/ECA-USP. ivanpaganotti@gmail.com
 
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