O artigo visa analisar como os sinais do Outro foram totalmente removidos a partir de uma forma bastante peculiar de colonialismo: o sionismo. O discurso colonial proporcionaria à expansão européia imperialista sua legitimação ideológica e moral através do mito, mais do que necessário já que a conquista da terra “não é algo bonito quando olhado de perto. Somente o pensamento pode redimi-la”. Nesse sentido, fica claramente demonstrado como, para permitir ao conquistador europeu a posse dessa terra e “fazê-la existir” através do ato do “batismo”, primeiramente foi necessário construir aqueles a serem dominados como se fossem “folhas em branco” e apagar os traços culturais neles inscritos.

O autor:

Fabio de Leonardis majored in Modern Languages and Literatures (English, French, Russian) in 2002 at the University of Bari (Università di Bari). Since 2005 he has been a Ph.D. student at the Dipartimento di Pratiche Linguistiche e Analisi di Testi, at the Faculty of Modern Languages and Literatures of the same university. The Ph.D. thesis he is currently working on deals with African Literature in English; he has recently published a monography entitled Palestina 1881-2006. Storia di una lunga contesa (Napoli, La Città del Sole).

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