Artigo | edição 1 | Julho-Dezembro de 2007
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Sensacionalismo e modernidade: como uma relação intrinsecamente ambígua se transformou em estratégia de distinção cultural?
 
Wilson Borges / Ana Lúcia S. Enne
 
Resumo:
   
Este artigo apresenta uma breve reflexão sobre a relação entre o contexto histórico de consolidação da modernidade ocidental, em especial o século XIX, e a configuração de uma perspectiva dualista entre domínios que serão apresentados como separados e muitas vezes excludentes: cultura popular x cultura erudita; imprensa séria x imprensa sensacionalista; razão e sensação, dentre outros. Nosso objetivo é demonstrar que tais dualidades são, em grande medida, resultado de um processo de construção cultural, em que classes privilegiadas – em especial a média e alta burguesia – irão promover, através de diversos recursos, estratégias de distinção, negando, dessa forma, o fluxo e a circularidade cultural.
Palavras-chave:
   
  Sensacionalismo, modernidade, mediações culturais, fluxo cultural, distinção.
O autor:
 
 
Wilson Borges é doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Ana Lúcia S. Enne é jornalista e doutora em Antropologia pelo PPGAS/Museu Nacional/UFRJ. Professora do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, ambos da Universidade Federal Fluminense (UFF). Coordenadora do Laboratório de Mídia e Identidade/LAMI (www.uff.br/lami).

 
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