Artigo | edição 7 | Janeiro-Junho de 2010
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A representação do “eu” na interação com o “outro”: uma análise do documentário Edifício Master, de Eduardo Coutinho
 
Marine Souto Alves e Cláudio do Carmo Gonçalves
 
Resumo:
   
O presente trabalho estabelece uma leitura do documentário Edifício Master, de Eduardo Coutinho a partir da idéia traçada por Erving Goffman a respeito da representação que desempenhamos de nós mesmos na interação com o outro. Para tanto, procuraremos observar como as pessoas se re-inventam diante da câmera, pensando tanto na interação face to face dessas pessoas com o cineasta e sua câmera, como a interação indireta com o público espectador. Assim também, buscaremos entender como a relação entre o real e o ficcional é articulada no filme, tanto pelas performances dos personagens quanto pelo próprio diretor e equipe de produção do documentário, os responsáveis pela criação de uma “realidade fílmica”. Nesse ínterim, procuraremos refletir sobre as questões que envolvem a produção de um filme documentário, com base, principalmente, nas teorias trabalhadas por Bill Nichols.
Palavras-chave:
   
  Representação, documentário, real e ficcional, interação social.
O autor:
 
 
Marine Souto Alves é mestranda e bolsista CAPES do curso de Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Marine Souto Alves é graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV pela UESC (2008).

Cláudio do Carmo Gonçalves é doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Docente do Mestrado em Letras junto ao Programa de Pós-Graduação em Linguagem e representações e Adjunto do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-BA). Produção acadêmica e pesquisas nas áreas de memória, com ênfase nos tópicos de patrimônio, crítica da cultura, cânone e ficção contemporânea.

 
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