Artigo | edição 8 | Julho-Dezembro de 2010
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Kraftwerk e a ausência dos corpos: notas sobre um show no Rio de Janeiro em 2004 (e outro em 2009)
 
José Cláudio Siqueira Castanheira
 
Resumo:
   
Este artigo procura pensar a virtualização dos corpos na cultura contemporânea através de três eixos principais. O primeiro seria o de como o som e a imagem são separados de sua materialidade através de novas técnicas de construção audiovisual. Usando um show da banda alemã Kraftwerk como exemplo, demonstro como a música eletrônica passou a se valer de um objeto sonoro desvinculado de um corpo empírico, o que pode ser estendido para a produção de imagens de síntese. Num segundo momento trato de como os corpos são virtualizados por essas tecnologias. Esse tipo de pensamento vai resultar em construções sócio-tecnológicas como os conceitos de Inteligência Artificial e de Ciborgues. Por fim tento mostrar como o mundo real, em suas diversas instâncias, desde a econômica até a cultural, tende a virtualizar-se, opondo a experiência descorporificada à materialidade.
Palavras-chave:
   
  Corpo, virtualização, cibercultura, tecnologia.
O autor:
 
 
Mestrando em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
 
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