Entre 20/4 e 14/5, dentro de nossa mostra Teatro Pós-Trauma, o comitê escondido estreia aqui no TUSP sua mais nova criação, Um Memorial para Antígona, que relaciona tragédia grega à Lei da Anistia. Além da obra de Sófocles, o grupo investigou documentos das sessões do Congresso Nacional que debateram a criação da lei.
A cada domingo da temporada, após a apresentação do espetáculo o grupo organizou uma roda de conversa com convidados sobre temas relacionados.
A conversa da semana de estreia, “Anistia e os limites do possível”, com Lucas Oliveira, historiador e autor, e José Genoíno, ex-ministro e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores.
No dia 30 de abril, após a peça acontece a conversa “documento monumento”, em que a atriz, diretora e dramaturga Janaína Leite e o cineasta Affonso Uchôa discutem as possibilidades de criação a partir de documentos e testemunhos, dialogando com sua própria produção e com o espetáculo “Um memorial para Antígona”.
“Antígona e os corpos desaparecidos” é a conversa do dia 7 de maio, na qual Bernardo Kucinski e Márcio Seligmann falam do tema dos desaparecimentos de corpos, que ocorre no Brasil até hoje. Após a conversa, recebemos o lançamento de “O congresso dos desaparecidos”, novo livro de Bernardo Kucinski e Alameda Editorial.
14 de maio, último dia da temporada, recebe as convidadas Jeanne Marie Gagnebin e Tessa Moura Lacerda, que irão conversar “Sobre transmissão de memória”, com mediação de Miguel Antunes Ramos.
A atividade acontece após a apresentação e é aberta e gratuita (sujeita a lotação do espaço).
Acompanhe mais informações sobre essas ações em nosso FB e Instagram, e no perfil do grupo: https://www.instagram.com/comiteescondido.
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