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Eles Fazem Dança Contemporânea, novo solo do artista do corpo Leandro Souza, busca explorar como é ser um artista negro criador de dança contemporânea na cidade de São Paulo.

Em 8 apresentações gratuitas na Sala Multiuso do prédio Joaquim Nabuco, entre 20 e 30 de janeiro de 2022, na retomada das atividades presenciais e da parceria entre o TUSP e o Centro Universitário Maria Antonia, este é o primeiro trabalho de Leandro Souza depois de ganhar o APCA por sua interpretação em Sismos e Volts, Leandro foi buscar na performance e nas artes visuais inspiração para essa criação. Em cena, num cenário que reproduz o tradicional cubo branco de galerias de arte, o bailarino busca a relação entre o seu corpo, a fala e um objeto cênico.

SINOPSE Em seu solo Eles Fazem Dança Contemporânea, Leandro Souza procura lidar com os ruídos e tensões  envolvidos nas incursões de corpos negras (es/os) na dança contemporânea. A peça se desdobra pelo entrelaçamento da fala, corpo e objeto, a partir de uma lógica da repetição, sobreposição e transformação contínuas de ações, movimentos e produção de imagens, com o propósito de instaurar uma cena síntese que possa dar vazão às questões em jogo no trabalho.

Duração : 45 minutos | Classificação Etária : 16 anos

Gratuito | Capacidade: 16 pessoas | Ingressos via Sympla: bit.ly/elesfazemdanca

Ficha técnica | Concepção, criação e dança:  Leandro Souza | Provocação: Ana Pi, Inês Terra, Renan Marcondes e Thaís de Menezes | Luz: Gabriele Souza | Som: Thiago Salas | Figurino: Leandro Souza | Fotos: Cacá Bernardes | Produção: Tetembua Dandara

Eles fazem dança contemporânea. Uma dança sobre dança. Uma dança sobre as negritudes em dança. Uma dança sobre nós. Nós que assistimos dança contemporânea. Nós que não entendemos dança contemporânea. Nós que fazemos dança contemporânea. Nós que gostamos de dança contemporânea. Nós que escrevemos e falamos sobre dança contemporânea. Nós que não ligamos para dança contemporânea.

Nós que odiamos dança contemporânea. Uma dança gerada a partir das tensões, dos ruídos e dos embates provocados pela presença de corpos-sujeitos-objetos negras e negros nessa arte. Os riscos e a potência de ser artista negro e fazer dança diante de uma paisagem tomada de demandas por representatividade, questões sobre apropriação cultural e anseio pela descolonização da produção de arte e conhecimento, que nos desafia a repensar o como viver juntos considerando, não apenas nossas similaridades, mas também nossas divergências.

20 a 30 de janeiro de 2022 | quintas a sábados, 19h30; domingos, 18h

(Fotos: Cacá Bernardes)