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Trajetórias: Fluxos que nos informam é a proposta que surge como desdobramento do projeto Ensaios Coreográficos, programa iniciado no TUSP em 2017, pela segunda vez em formato virtual por conta da pandemia. A cada dia da programação, dois artistas e um provocador convivem e apresentam trechos e trabalhos gravados, a fim de estabelecer diálogos sobre as possibilidades de organização nas fronteiras virtuais de um artista do corpo – seja das artes visuais, dança, performance, teatro-dança ou vídeo-dança. Participe via Zoom, mediante inscrição via Google Forms (https://forms.gle/kHgwCdm29ZRMABAu8) e acompanhe ao vivo no FB do TUSP. #TUSPemCasa

Encontro 1: 18/11, quinta, 20h | Luis Ferron (SP) e Cinthia Kunifas (PR) | Provocador: Elder Sereni (SP)

Luis Ferron é artista da dança desde 1983, pedagogo, tem por característica principal o diálogo envolvendo corpos, culturas e memórias como dispositivo para as suas pesquisas em criação. É diretor e coreógrafo do Núcleo Artístico Luis Ferron com o qual tem verticalizado nos últimos anos suas pesquisas e criações para abarcar sobretudo as variáveis contidas nos territórios urbanos.

Sapatos Brancos é resultado de dez anos de um mergulho incondicional no universo cultural do carnaval paulistano, suas escolas de samba e especialmente o ritual presente na dança do Mestre Sala e Porta Bandeira. A obra transpõe esses elementos e tradições para a dança contemporânea, operando com o maior número possível de variáveis abertas, partindo de um fluxo de associações, rede de interesses e sensações que através do processo confluem em um roteiro dramatúrgico/coreográfico coerente a apreciação de um público diverso.

Cinthia Kunifas é artista da dança, pesquisadora, docente e performer, mestre em artes cênicas pela UFBA e especialista em consciência corporal/dança pela FAP/UNESPAR. Desde 2002, desenvolve com Mônica Infante processos de criação em dança/performance, tendo recebido o prêmio Rumos Dança Itaú Cultural em 2003. É terapeuta certificada na abordagem Somatic Experience®.

As obras Corpo Desconhecido e Projeto Fenda surgem do encontro entre Cinthia Kunifas e Mônica Infante que, há 19 anos, criam em parceria. Corpo Desconhecido emerge da crise do corpo e propõe a pausa como poética. Projeto Fenda nasce da imersão do corpo em um sítio específico e propõe o trauma como questão.

Elder Sereni é doutorando em artes cênicas e integrante do grupo de pesquisa Performatividades e Pedagogias (Unesp). Participou de projetos premiados pela Lei de Fomento à Dança, PROAC Dança, e Funarte de Dança Klauss Vianna. É assistente de direção e criador-intérprete no Avoa! Núcleo Artístico. Como docente atuou na graduação em dança e teatro na UFU, graduação em teatro na UEM e na Unesp. Atualmente é docente na ETEC de Artes.

(Imagens: Clarissa Lambert/Sergio Ariel/Fabio Pazzini)