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Trajetórias: Fluxos que nos informam é a proposta que surge como desdobramento do projeto Ensaios Coreográficos, programa iniciado no TUSP em 2017, pela segunda vez em formato virtual por conta da pandemia. A cada dia da programação, dois artistas e um provocador convivem e apresentam trechos e trabalhos gravados, a fim de estabelecer diálogos sobre as possibilidades de organização nas fronteiras virtuais de um artista do corpo – seja das artes visuais, dança, performance, teatro-dança ou vídeo-dança. Participe via Zoom, mediante inscrição via Google Forms (https://forms.gle/kHgwCdm29ZRMABAu8) e acompanhe ao vivo no FB do TUSP. #TUSPemCasa

 Encontro 2: 19/11, sexta, 20h | Gilsamara Moura (BA/SP) e Telma César (AL) | Provocador: Francisco Rider (AM)

Gilsamara Moura é  artista e consultora de projetos culturais. Doutora pela PUC-SP com pesquisa em políticas públicas em dança, docente da UFBA, professora convidada da Universidad Laica Eloy Alfaro (Equador) e do Instituto de Bellas Artes (Paraguai). Dirige o Grupo Gestus e idealizadou a Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira (Araraquara/ SP). Curadora e coordenadora do Festival Internacional de Dança de Araraquara (FIDA), Festival Boi Estrela de Igatu na Bahia e ORIzzontale: incontri per estar, em Brescia, Itália). Líder do grupo de pesquisa ÁGORA: modos de ser em dança (UFBA/CNPq).

“Dançar para Sustentar o Céu”, homônimo ao tema do FIDA 2021, da qual foi curadora, é um material fílmico que busca honrar as lideranças indígenas Ailton Krenak e Davi Kopenawa, compartilhando saberes multirrefenciados com artistas, educadores, ativistas e gestores culturais ao longo de mais de três décadas. O filme traz trechos de trabalhos de 2016 a 2020 evidenciando uma trajetória de resistência e luta por políticas públicas em educação e cultura, perspectivada pela presença do Grupo Gestus.  

Telma César, alagoana, artista da dança e da música. Desde 2000 dirige a Cia dos Pés, grupo de dança contemporânea com sede em Maceió, que tem por principais referências poéticas o Tai Chi Pai Lin e danças tradicionais e populares do Brasil. É professora associada da Universidade Federal de Alagoas, no curso de licenciatura em teatro, doutora em educação (PPGE-UFAL), mestre em artes (Unicamp) e graduada em educação física (UFAL).

Dança Baixa” parte da reflexão acerca do tempo que destinamos para estarmos em nós mesmos e um mergulho íntimo em nossa história e cultura. Como exercício de uma política do chão, diferenças e referencialidades culturais são o centro do processo criativo. Em “Dança Anfíbia”, um mergulho no processo de criação em dança que toma por ponto de partida a metáfora de Gilberto Freyre sobre a gente alagoana ser “uma gente quase anfíbia”. Um ser anfíbio que, mais que sobreviver no ambiente, cria condições de criação e se reinventa em processos adaptativos. Dança Monstro” busca contatar o que há de essencial nós enquanto seres da natureza – o que é do humano, enquanto espécie e o que é cultura.

Francisco Rider é um artista pesquisador autônomo manauara. Mestre em letras e artes (PPGLA -Universidade do Estado do Amazonas), realizou aperfeiçoamento artístico com bolsa Capes/MEC, na Movement Research de Nova Iorque (EUA – 1996/1998). Ali, apresentou-se em espaços dedicados às artes contemporâneas como The Kitchen, PS122, Judson Church, Dixon Place, Danspace Project.

(Fotografias: