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3 x 22 é um evento conjunto organizado pelos órgãos da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária – PRCEU,  a fim de discutir criticamente as datas do bicentenário da Independência, o centenário da Semana de Arte Moderna à luz dos desafios da sociedade brasileira em 2022.

A semana dos dias 13 e 17 de setembro de 2021, dedicada ao seminário 3 x 22: diálogos improváveis, reúne pessoas de diversas formações e atuações profissionais, que tratam de aspectos diversos do “contar o tempo”. A semana está composta também por atividades artístico-culturais produzidas a partir das temáticas dos diálogos improváveis, que pretendem estimular a reflexão sobre como e o que comemorar os 200 anos de Independência do Brasil.  Ao longo de setembro de 2021 os órgãos da PRCEU realizaram um conjunto de atividades para debater “3 vezes 22” em múltiplas dimensões, com mostras de cinema, apresentações artísticas, performances musicais, exposições, etc. 

Acesse a programação completa nos links de cada dia e confira por data as intervenções artísticas que o TUSP levou para os encontros!!

13 de setembro de 2021 | Outros Tempos

18h30: “Intervenções Poéticas” com Raquel Almeida, poeta, arte-educadora, produtora cultural e co-fundadora do coletivo Sarau Elo da Corrente, e o músico Eduardo Brechó; e
“2222 Palestra-Samba” com Zebba Dal Farra (músico, encenador, professor e docente do Departamento de Artes Cênicas – CAC/ECA/USP) e Maria Simões (educadora musical e pianista, pós-graduanda no Departamento de Música – CMU/ECA/USP).
A partir de “Expresso 2222″, canção de Gilberto Gil, trata-se de encontrar conexões poéticas entre 1822, 1922 e 2022. Expresso é um trem de tempo em contato com a História, impulsionado pelos ventos do progresso, o mesmo do anjo de Paul Klee, na leitura de Walter Benjamin. O presente do moderno é o futuro. Ao fim, uma evocação de Oswald de Andrade e Caetano Veloso, mais que necessária em tempos sombrios: No Pão-de-Açúcar de cada dia, dai-nos, Senhor, a poesia de cada dia. 

14 de setembro de 2021 | Memória é Vela ou Âncora?

18h: A Última Mulher do Mundo, com Patrícia Noronha,  pesquisadora, encenadora, coreógrafa, dançarina-atriz, preparadora corporal e professora do Departamento de Artes Corporais do Instituto de Artes da UNICAMP.
Exercício cênico iniciado em 2012 e em constante mutação. É uma investigação na fronteira entre dança e teatro, construída a partir da noção do vazio e tempo suspenso. Há o relato de estupros sofridos pela protagonista que provoca o embaralhamento do real e da ficção. Em cena há o cachorrinho Nick que intensifica esse embaralhamento e o viés performativo da cena. Atualmente, o exercício dialoga imageticamente com o momento de pandemia e de isolamento social.

Engasgadas: um Ensaio para Regurgitar o Mundo, com Gal Martins (artista e pensadora em dança, gestora cultural e cientista social, fundadora da Cia Sansacroma e do coletivo Zona AGBARA)
Interpretado por Gal Martins e Rosângela Alves, o espetáculo propõe uma reflexão sobre corpos gordos negros em confinamento. Corpos em certa forma confinados e destinados ao estereótipo de corpo doente, corpo sem tônus, sem pulso.  A exposição do medo que maltrata o outro e ridiculariza as proporções obesas de um corpo potente só tem aumentado durante a quarentena devido à pandemia do Covid 19. Um nó vem se formando, o corpo sente o desconforto e precisa falar, dançar, se movimentar. Cuidar desses corpos se faz necessário, escutar esses corpos é urgente.  

15 de setembro de 2021 | Invenção das Tradições
15h: trabalhos de alunos do CAC/ECA/USP (mestre de cerimônias: Felipe Carvalho): Gênesis: Outros Começos, com Guiga Lemos (15 min.) e Tão Azul como Antes, com Carol Borges e Luana Pantaleon (25 min.)

16 de setembro de 2021 | Ousar Reinventar o Futuro
18:30: GRUA Janela 43, com Osmar Zampieri (bailarino e filmmaker, realiza trabalhos entre movimento e vídeo e co-dirige o Grupo Grua)
Tendo como interface as despudoradas janelas do Edifício Mirante do Vale, no coração de SP, o filme nos convida a acompanhar uma jornada íntima e vertiginosa do seu reencontro presencial, após um ano de isolamento e interações virtuais. Como não deixar o corpo e a vontade esmorecerem diante de um horizonte com vista para o caos? Como inventar sentidos para continuar dançando e criando arte diante da intimidação e limitação provocadas pelos acontecimentos recentes? Em meio ao turbilhão da crise sanitária que estamos vivendo, questões que parecem óbvias nos atravessam: Como este momento afeta nossa visão e perspectiva sobre o fazer artístico na rua, em espaços públicos? Se e quais lógicas implicadas, nesse fazer, serão passíveis de modificação?

Em Teu Nome, com os artistas Donizeti Mazonas, Wellington Duarte, Edson Kumasaka e Éric Vasconcelos (Núcleo Entretanto)
Experimento cênico híbrido que nasce de um texto literário, ganha corpo na linguagem do teatro e da dança, mediados pela linguagem do vídeo. O experimento, livre adaptação de O Grande Inquisidor, de Fiódor Dostoiéviski, foi criado especialmente para o projeto ABISMOS DE DOSTOIÉVSKI, homenagem aos 200 anos do escritor russo, idealizado pela produtora Marlene Salgado, com a curadoria da pesquisadora Elena Vássina e apresentado pelo canal do youtube do CCSP de 21 a 26 de abril de 2021. O Núcleo Entretanto atua nas áreas de dança, teatro e performance.

17 de setembro de 2021 | Tempo e Espaço, Navegando Todos os Sentidos
15h: trabalhos de alunos do CAC/ECA/USP (mestre de cerimônias: Luana Pantaleoni): Triminó Fantástico, por Marina Meyer (23 min.), A Premissa do Etude, por Felipe Carvalho (15 min.), Corpoalbum, por Fernando Graça (15 min.)

Todos os eventos são gratuitos, disponibilizados online no link. Confira!!!