ISSN 2359-5191

20/07/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 55 - Ciência e Tecnologia - Instituto de Eletrotécnica e Energia
Luminária Pública inteligente é desenvolvida na USP

São Paulo (AUN - USP) - Já pensou como seria fácil lidar com problemas no encanamento se quando mexesse no primeiro ralo, ele mostrasse exatamente onde era o problema? Guardada as devidas proporções é isso que a Luminária Pública inteligente faz.

O equipamento tem como grande diferencial a existência de um dispositivo com pequenas lâmpadas LED que indicam defeitos. Para cada estrutura da luminária, há um LED que acende caso esta pare de funcionar. A inovação deverá permitir economia tanto em peças repostas como em horas de trabalho de eletricistas.

O produto foi desenvolvido em conjunto pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e o Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo, entre 2005 e 2010. Agora está pronto para ser instalados em campo e testados. De acordo com o professor José Gil de Oliveira, engenheiro do IEE que trabalhou no projeto, “a avaliação do lote piloto deverá durar no mínimo seis meses para testá-lo em todas as sazonalidades”. E continua: “a idéia é colocá-la em todos os pontos de iluminação pública no futuro”. Apesar da fabricação em série ainda demorar algum tempo, a companhia já treinou seus funcionários para a nova tecnologia.

Parceria
A iniciativa do projeto veio da CPFL. A companhia que atua em 568 municípios, numa área de 208.300 km², nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, numa área que atende aproximadamente 18,7 milhões de habitantes, tem um alto índice de falha. Por esse fato é obrigada a destinar uma grande quantia de dinheiro a manutenção da iluminação pública. A concepção e testes da nova luminária foram desenvolvidos no Laboratório de Fotometria da Universidade. Investindo nesse projeto a renda que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) exige que seja investida em pesquisa.

Caso o equipamento se mostre eficiente também em campo, e haja interesse comercial, a companhia poderá a inclusive negociar a patente do produto. Nesse caso, 50% do lucro ficaria para a empresa privada e 50% para a Universidade. Prática muito utilizada que permite à instituição de ensino obter renda para continuar investindo em pesquisa.

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