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Lesão medular e o desafio da medicina

 

Por William Nunes

Projeto de comunicação da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão busca ir além dos muros acadêmicos

Por William Nunes

Levar conhecimento para a sociedade é um dos principais deveres das universidades. É necessário que o vasto repertório produzido, principalmente de pesquisa, esteja ao alcance de todos. Para atingir esses objetivos, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP (PRCEU) lança gratuita e semestralmente uma revista cujo objetivo é conversar com a população.

A Revista Cultura e Extensão USP é distribuída em algumas instituições do Estado e do município, como bibliotecas, escolas e universidades, além do seu

Capa da 11ª edição da Revista Cultura e Extensão USP em seu novo formato gráfico

Capa da 11ª edição da Revista Cultura e Extensão USP em seu novo formato gráfico

conteúdo disponibilizado na internet, no site da PRCEU. Para adquirir a publicação, a instituição pode entrar em contato com a Pró-Reitoria e formalizar o interesse.

Mudanças

Para melhor atender aos seus objetivos, atualmente a revista passa por alterações editoriais. Agora a publicação conta com entrevistas, matérias, além de alguns artigos que são trabalhos na área de cultura e extensão. Segundo Diana Helena de Benedetto Pozzi, editora responsável pela Comissão Editorial, a equipe sempre busca uma linguagem acessível, não especializada, para que a população em geral possa entender, aprender, aproveitar e saber o que é a USP. “Nós tínhamos uma característica de todas as publicações acadêmicas de ter uma linguagem fechada e radical. Então é neste aspecto que está sendo a maior mudança, para que todos possam ler e que não seja uma revista para poucos”, afirma Diana. O uso de outros idiomas também é uma preocupação. “O dia em que tivermos mais dinheiro, quem sabe não poderemos investir nisso. Por enquanto, a gente só tem posto os títulos e resumos em inglês e português”, diz.

Ainda no plano de ampliar o acesso do público à informação através da revista, outras medidas estão sendo tomadas, como a ampliação da variedade dos temas. Outro ponto também diz respeito ao editorial de cada edição, que antes era feito somente pelo pró-reitor, mas agora também pode ser escrito por alguém que faça parte da organização dela. A pró-reitora de Cultura e Extensão da Universidade, professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, elenca mais algumas propostas para expandir os conteúdos. “Por que não fazer também uma entrevista com um grande escritor, que não seja um professor da USP, ou um cineasta, por exemplo? A minha proposta é que ela comece a ficar mais aberta e diversificada.”

Além das modificações no modelo editorial da revista, acontecem conjuntamente outras alterações. “A mudança gráfica e o conteúdo estão interligados. As formas não são independentes dos conteúdos e nem os conteúdos são independentes da forma, como ensina a boa teoria”, sintetiza Maria Arminda. Antes, os textos da revista ocupavam a página inteira, deixando apenas uma pequena margem. Agora, se for da vontade do leitor anotar algo ao lado, há espaços mais largos. Ocorreu também uma separação entre as diferentes contribuições, entre a parte das reportagens e a parte dos artigos, por exemplo. Para ilustrar as divisões das editorias, são utilizadas imagens dos museus da Universidade. Neste número, sobretudo, as imagens são cópias dos quadros de Volpi no MAC. Para Maria Arminda, a imagem é hoje a forma, talvez, mais poderosa da comunicação.

Para a professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, a imagem é hoje a forma mais poderosa da comunicação

Para a professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, a imagem é hoje a forma mais poderosa da comunicação

A revista é organizada a partir de uma comissão editorial. Esta equipe é responsável por juntar e fazer pareceres sobre as colaborações recebidas. Quem tiver interesse em contribuir com artigos, basta enviar em arquivo eletrônico para o e-mail revistacultext@usp.br. No site, também estão disponíveis algumas instruções para o preparo e encaminhamento dos trabalhos. Para a escolha das pautas, o grupo tem dado preferência a assuntos que estejam em alta no momento. Segundo a editora Diana Helena, a comissão tem recebido muitas solicitações de publicação. “Temos tido um ‘superávit’”, diz ela. “O público tem gostado e apoiado o talento da revista. Para dar conta da quantidade de colaborações que chegam, criaremos agora um suplemento on-line.”

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