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Conheça USP
Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos

 

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
Professor Moyses Szajnbock, do Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica, acredita que a Fuvest foi criada da melhor maneira possível para atender aos candidatos, mas para ele “o momento mágico de saber se a escolha foi boa, só a vida posterior proporcionará”

 


A história da Fuvest revela mudanças de métodos para a realização e concepção das provas, e também a seriedade com que a fundação é conduzida

Sabe o famoso bicho-de-sete-cabeças? Muitos estudantes acreditam que ele existe e foi enviado à Terra para aterrorizar muita gente. Aqui no Brasil, a tal criatura estaria representada pela Fuvest, Fundação Universitária para o Vestibular, responsável por um dos exames mais concorridos do país. A grande disputa por uma vaga e o sigilo em que a prova é concebida são características que contribuem para o misticismo que envolve a fundação, no auge de seus 30 anos. A análise de sua história mostra algumas mudanças, e revela a permanente seriedade no que se refere à concepção das provas e execução do vestibular. Sobre o futuro da entidade o vice-reitor, Franco Maria Lajolo, e o diretor da fundação, Roberto Costa, fazem suas avaliações e abordam algumas das modificações que vêm por aí.

As temidas provas para o aluno ingressar no ensino superior não são uma nova invenção. Elas tiveram início em 1911 e de lá para cá vêm se desenvolvendo e tomando novos formatos. Os “exames de admissão”, o que poderíamos chamar de tataravós dos atuais vestibulares, eram realizados por qualquer candidato com 16 anos ou mais e nada se perguntava sobre sua escolaridade prévia.

Os anos se passaram e, com o aumento da demanda aos vestibulares e a necessidade de organizá-lo melhor, precisou-se criar fundações para realização das provas.  Assim surgiram a Mapofei, responsável pelos exames de exatas; o Cecem, que organizava a seleção dos candidatos às escolas médicas e o Cecea, que anexava vários vestibulares da área de humanas.

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