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Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos

 

 

 

 

 

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
“Vários métodos são bons, mas o essencial é que eles sejam aplicados seriamente. Que durante os exames não haja fraudes.” Professor Roberto Costa, atual diretor da Fuvest

 


Seguindo essa idéia, Roberto Costa, professor do Instituto de Matemática e Estatística, e atual diretor da Fuvest, explica que a fundação foi criada para atender à necessidade da USP de apresentar maior controle e influência sobre o processo de seleção de seus alunos. Assim, em 20 de abril de 1976, o Conselho Universitário aprovou o projeto do Estatuto para a Fundação Universitária para o Vestibular. O primeiro encontro do Conselho Curador ocorreu em maio do mesmo ano e, depois de empossados presidente e vice-presidente do conselho - professores Setembrino Petri e Mário Guimarães Ferri, respectivamente –, já se iniciou a preparação do vestibular para 1977.

O professor do Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica Moyses Szajnbock, responsável pela organização e coordenação da Fuvest desde seu início até 1984, é categórico ao afirmar que a fundação não foi nem uma adição nem uma substituição às demais, mas sim uma criação original. “Os maiores exames da época contavam com cerca de 20 mil candidatos e a Fuvest iniciou seus trabalhos com aproximadamente 90 mil concorrentes. Portanto a metodologia tinha de ser outra, diz.

Na época, juntaram-se ao processo seletivo da Fuvest a Unicamp e a Unesp. A união resolveu um problema geral que havia: seleção de alunos para as universidades estaduais paulistas. Mas, com o passar dos anos, a Unesp criou um sistema de vestibular próprio e logo depois a Unicamp fez o mesmo. Professor Costa declara que “a razão para isso é que as três universidades paulistas são muito diferentes entre si e um sistema único de captação de alunos não era muito eficiente”. Atualmente fazem parte da Fuvest o curso de Medicina da Santa Casa e a Academia de Polícia Militar do Barro Branco.

Mais recentemente, as alterações no vestibular ocorreram principalmente no número das questões da prova. O exame de primeira fase, que já apresentou 160 questões divididas em dois finais de semana, agora apresenta 90 testes em um único dia. Segundo Costa, “uma das questões que motivaram esse tipo de mudança foi o aumento do número de isenções”, o que levou a uma diminuição da receita disponível à fundação. No vestibular 2008, 142 mil pessoas inscreveram-se para a realização das provas. Destas, 25 mil foram isentas da taxa de inscrição.

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