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Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
“A diretoria da Fuvest está estudando as implicações do decreto. Há dúvidas sobre o texto, é preciso esclarecimentos”. Vice-reitor da Universidade e presidente do Conselho Curador da Fuvest, Franco Lajolo

 


Os gastos da Fuvest referem-se tanto à concepção das provas, quanto  à sua aplicação ao público. Segundo informações da fundação, para a criação das questões são contratados quatro professores por matéria, somando mais de 30 docentes responsáveis pelo vestibular. Em 2008, foram escalados cerca de 8 mil funcionários, principalmente fiscais de prova, e 114 locais do Estado de São Paulo foram disponibilizados para execução do exame.

Sobre o futuro da Fuvest? Este, o coordenador da fundação prefere não definir. No dia 20 de dezembro de 2007, o governador de São Paulo promulgou a lei 12.782, que concede aos alunos de baixa renda desconto de no mínimo 50%, podendo chegar até 100%, no pagamento de taxas de inscrições para vestibulares de instituições públicas, processos seletivos e concursos públicos estaduais.

Para o vice-reitor da Universidade e presidente do Conselho Curador da Fuvest “há dúvidas sobre o texto do decreto e é preciso esclarecer algumas questões sobre ele”. Costa concorda e calcula que se tomando por base a população que se inscreveu nos vestibulares este ano, a Fuvest teria uma redução de receita de aproximadamente 80%. Isso porque a verba utilizada pela fundação vem das taxas de inscrição, não existindo nenhum repasse de verbas nem do governo, nem da Universidade.

Para Lajolo, a Universidade sempre teve uma preocupação grande em facilitar o acesso do aluno ao exame e exemplos disso são as ações do Inclusp, Programa de Inclusão Social da USP. O programa confere aos alunos de baixa renda acréscimo na pontuação do vestibular, além de oferecer bolsas que possam auxiliá-los nos estudos universitários.

Uma das inovações futuras da Fuvest, e já aprovada pela Secretaria de Estado da Educação e a Pró-Reitoria de Graduação, é a avaliação seriada. Ela propõe que, ao final de cada ano do ensino médio, o aluno da escola pública realize uma prova que somará pontos para a Fuvest. “O método é voltado para a valorização do ensino médio e aproximação dele com o vestibular”, opina Lajolo.

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