No ritmo do samba paulista

São Paulo nunca foi o túmulo do samba. E a origem, o desenvolvimento e a profissionalização do samba paulista pode ser comprovado no documentário Samba à Paulista, feito por alunos da Escola de Comunicações e Artes e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. O documentário, em exibição na TV Cultura, remete à periferia marginalizada da capital do século 19, onde as últimas gerações de escravos improvisavam danças e batucadas, relembrando a identidade perdida nos navios negreiros. São registros históricos tirados de vídeos antigos, depoimentos de estudiosos e até de testemunhas daquele tempo. Entre os personagens, Toniquinho Batuqueiro, Mestre Feijoada, Geraldo Filme, Germano Mathias e Nelson Primo. No vídeo, o antigo vem misturado com o atual, revelando a evolução do samba, conforme a influência do local onde o ritmo se firmou. “O que mais difere no Rio de Janeiro foi a receptividade do espaço urbano a este movimento rural”, explica o diretor Gustavo Mello. especial>>

 
Como avaliar os médicos

Desde 2005, quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo aplicou testes de avaliação de alunos sextanistas, está em debate a conveniência, ou não, desse tipo de exame com o propósito de melhorar a qualidade do ensino médico no País. Para o diretor da Faculdade de Medicina da USP, Marcos Boulos, trata-se de provas que “não acompanham a aptidão e a qualidade das relações humanas, limitando-se ao conhecimento teórico”. Mas Paulo Lotufo, superintendente do HU, defende qualquer tipo de avaliação, pois “o ato médico deixa o paciente muito vulnerável”, o que exige do profissional avaliação periódica. Os estudantes e a Federação Nacional dos Médicos são contrários ao exame como requisito para o exercício profissional. Em artigo, os médicos Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak dizem esperar uma “verdadeira revolução nos sistemas de trabalho e de ensino”, com ou sem testes de aptidão. opinião e universidade>>

 
Em nome da vida na Terra

Enquanto cientistas do mundo inteiro alertam em Paris sobre os riscos do aquecimento global pela ação do homem, a Estação Ciência da USP apresenta uma ala destinada à exposição sobre a vida da Terra e sua interação com o homem. A “Viagem ao Tempo Profundo”, inaugurada no último dia 25 de janeiro, custou aproximadamente 1 milhão de reais, cuja maior parte é investimento da Petrobras. A mostra da estação é a parte da Universidade nas atividades do Ano Internacional do Planeta Terra criado pela ONU. Dia 26 de fevereiro, o climatologista José Bueno Conti, do Departamento de Geografia da FFLCH, dará a Aula Magna de início de semestre, sobre o papel das humanidades na questão ambiental. Páginas 5 e 16 pesquisa e universidade >>

 
Arnica, eficaz, mas perigosa

O professor Norberto Peporine Lopes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, adverte que a arnica brasileira, planta comprovadamente eficaz como analgésico tópico e antiinflamatório, pode causar sérias lesões no fígado quando misturada com bebidas alcoólicas. Peporine Lopes pesquisa a arnica há dez anos. Página 6 pesquisa>>

 
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