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TUSP apresenta Encontros em Ordinária Companhia

De 15 a 29 de setembro o TUSP apresenta gratuitamente a programação Encontros em Ordinária Companhia. O evento paralelo às apresentações da peça Zucco discute a linguagem teatral e audiovisual, apresenta uma jam session com a técnica de improvisação Viewpoints e compartilha o processo de criação do espetáculo que marca o início da grupo. Ao todo são três encontros com os membros da cia. e convidados.

Confira a programação:

15.09 | Domingo, das 15h às 17h.
Teatro e filme: por que fronteira?
Público-alvo: interessados no diálogo das linguagens teatral e cinematográfica (98 lugares)

A fricção entre linguagem teatral e audiovisual foi um princípio de trabalho e o desejo comum que os atores da Ordinária Companhia encontraram como mobilizador da pesquisa e dispositivo ativador do jogo cênico que resultou na montagem de ZUCCO. Numa tentativa de aprofundar a compreensão de limites e diálogos dessa sobreposição de linguagens, convidaram André Collazi e José Fernando Azevedo para condução de um papo-provocação.
André Collazzi cursa mestrado no departamento de Estudos Culturais (EACH-USP — crítica da cultura). Formado em Comunicação pela Universidade Paulista (1999), com especialização em cinema na Chapman University/ Califórnia (2001). Autor do longa-metragem do Lado de Fora, vencedor do Fomento ao Cinema Paulista 2011. Filme em fase de produção. Em 2009 recebeu o Prêmio Catarinense de Cinema com o roteiro do longametragem Rendas no Ar. Professor de roteiro do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo -Kinoforum. Em 2001 recebeu o prêmio de melhor Demo Clip (MTV – Video Music Awards Brasil) pela criação do clip Joe Camarada. É artista residente da Casa da Lapa.
José Fernando Azevedo é dramaturgo e diretor, fez curso de cinema na FAAP e filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), onde doutorou-se em Filosofia Contemporânea e Estética com tese sobre o teatro de Bertolt Brecht. É, atualmente, professor da Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP); foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo (2006-2009). É fundador, diretor e dramaturgo do Teatro de Narradores.

21.09 | Sábado, das 16h às 18h .
JAM SESSION
Público-alvo: interessados em geral

O viewpoints foi uma procedimento utilizado pelos Ordinários, quando ainda na Escola de Arte Dramática (ECA/USP), durante a oficina de montagem que resultou na peça “Uma Casamento Perfeito”, com direção de Miriam Rinaldi. Afinando laços e parcerias com a Ordinária Companhia, Os Fingidos cia de teatro convida para uma sessão especial de treinamento de VIEWPOINTS, técnica de improvisação, com intervenção de música ao vivo. Aberto a atores, dançarinos e artistas interessados.
Com: Camila Venturelli, Cris Lozano, Cris Rocha, Emerson Rossini, Joaquim Lino e Murillo Basso. Coordenação: Miriam Rinaldi. Música: Celso Amâncio

O núcleo de estudos de Viewpoints surgiu em 2009 quando Miriam Rinaldi, coordenadora do grupo, acabara de voltar de uma estadia de quase quatro anos em Nova Iorque. Desde então, estabeleceu-se um grupo de artistas permanente dando origem, em 2012, a Fingidos Cia. de Teatro. Durante os anos de pesquisa, sediados na PUC-SP, o grupo verticalizou os estudos buscando estímulos em autores como Jean-Luc Lagarce, Heinrich Von Kleist e Charles L. Mee.
Os VIEWPOINTS constituem um sistema de improvisação criado pela diretora americana Anne Bogart, que articula categorias de Espaço e Tempo. Nesse sentido, aprimora a qualidade de intervenção do participante na cena, à medida que este desenvolve níveis sofisticados de escuta, através da tensão constante entre o desejo do indivíduo e a necessidade do grupo.

28.09 | Sábado, das 17h às 19h
ZUCCO, um processo de interpretação
Público-alvo: interessados no processo de criação do trabalho do ator (98 pessoas)

Com a condução de Mônica Montenegro e Tarina Quelho, os atores da Ordinária Companhia realizarão um compartilhamento do processo de criação da peça ZUCCO. Com apresentação de exercícios e treinamentos, que serviram como trilhos no trabalho com o texto e a cena, e que entrelaçam corpo e voz na construção de imagens, figuras e presença cênica; com abertura pra dúvidas e conversa.

Mônica Montenegro formou-se fonoaudióloga pela USP em 1987 e estudou canto lírico, popular e contemporâneo. É terapeuta vocal, performer e realiza pesquisa em Expressão Vocal Cênica/Criação de Atmosfera Sonora e suas relações com os apoios corporais. Desde 1987 trabalha na preparação e orientação do uso da voz na expressividade de atores. Entre outros, trabalhou com Antunes Filho (1988 a 1991) e Antônio Araújo (Teatro da Vertigem, 2000). Foi professora do Curso Livre de Formação de Atores do TUCA (PUC/SP, 1990-1997) e foi professora convidada no Estúdio Nova Dança. Desde 1998 é professora da disciplina Voz e Expressão Verbal da Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP).
Tarina Quelho graduada em artes cênicas pela Unicamp e educadora somática e praticante certificada (BMC ® MA/EUA). Como performer e criadora atua em projetos independentes (como Médelei e projeto DR), com os quais tem se apresentado e viajado (Bienal de Dança de Fortaleza, Panorama, Caravana Teatral do SESI, FID/BH, Somethig Raw, Caravana Funarte, Porto Alegre em Cena). Integrou o Núcleo Artérias (Prêmio APCA 2004 pesquisa em dança) e o Nada Dança – prêmio Estimulo 2003 (Estúdio Nova Dança). No Estúdio Nova Dança também estudou e ensinou movimento e consciência do corpo e suas relações com performance e improvisação.

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