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Ciclo TUSP de Leituras Públicas – Teatro Mexicano Contemporâneo

O Teatro da USP apresenta, de 06 a 09 de maio de 2014, o Ciclo TUSP de Leituras Públicas com o tema Teatro Mexicano Contemporâneo. O programa compõe a programação da XIII Sessão da Cátedra Ingmar Bergman em Cinema e Teatro da Universidade Nacional Autônoma do México – UNAM, que ocorre pela primeira vez fora do território mexicano e é realizada em conjunto com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. As leituras ocorrerão na sede da SP Escola de Teatro, na Praça Rooselvelt.
A abertura do evento será realizada por Ferdinando Martins, diretor do Teatro da USP, Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, Mario Espinosa (México), diretor do Centro Universitário de Teatro CUT – UNAM e Enrique Singer (México), diretor do Teatro da UNAM. Otacílio Alacran, agente cultural do TUSP, fará a mediação das leituras.

O Programa de Leituras Públicas faz parte dos Núcleos de Experiência e Apreciação Teatral do TUSP e propõe, a cada ciclo, a leitura de peças de diferentes autores em encontros abertos com a mediação da equipe artística.
Neste ciclo especial, O TUSP apresenta textos de autores mexicanos e nos horizontes desta dramaturgia convivem gerações de criadores que transformaram o teatro do país. A imaginação dos pioneiros e rebeldes conquistou lugar no imaginário coletivo pela originalidade dos textos e a importância de sua aparição em seus respectivos contextos. Isso explica as manifestações e relevância das artes cênicas no México no último meio século.

Estes textos provenientes de várias épocas capturaram em tons e momentos distintos, as contradições de se ser mexicano, expondo paradoxos e sacudindo o lugar comum. Nos palcos se diluem os medos, os fantasmas e os mitos de um continente em evolução e neles, os dramaturgos puderam questionar suas raízes e tentar explicar as complexidades do presente, representando tempos censurados e resultando em metamorfoses cênicas.
O amor e o desamor, a esperança na eternidade e o desfalque moral, a paradoxal repetição da história e as lacunas do tempo presente entram em tensão quando mundos distantes entre si se confrontam.

Confira a programação

06. 05 Abertura e Leitura de D.F. Bipolar, de Ximena Escalante (2013)
- Ivam Cabral (Brasil) Diretor Executivo da SP Escola de Teatro.
- Ferdinando Martins (Brasil) Diretor do Teatro da Universidade de São Paulo – TUSP
- Mario Espinosa (México) Diretor do Centro Universitário de Teatro CUT – UNAM.
- Enrique Singer (México) Diretor do Teatro da Universidade Nacional Autônoma do México – UNAM.
07. 05 – Lascuráin ou A Brevidade do Poder, de Flavio González Mello (2011)
08. 05 – Maracanazo, de Ernesto Anaya (2012)
09. 05 – Auto-Retrato em Sépia, de Luis Enrique Gutierrez Ortiz Monasterio (LEGOM) (2012) e Um Lar Sólido, de Elena Garro (1952)
Mediação | Otacílio Alacran, agente cultural do TUSP.

Onde| SP Escola de Teatro – Sala R1 – Espaço Multiuso – 1º andar
Praça Roosevelt, 210, Centro – SP
Quando| De 06 a 09 de Maio de 2014 – 19h30
Capacidade| 100 pessoas

Saiba mais sobre o TUSP em O Teatro da USP e História do Teatro da USP

Confira a programação completa da XIII Sessão da Cátedra Ingmar Bergman en Cine e Teatro da Unam em: CINEMA E TEATRO MEXICANOS DIALOGAM COM O BRASIL

Sinopses

UM LAR SÓLIDO
Elena Garro, México, 1952
No interior de um mausoléu familiar que vem sendo povoado ao longo de quase um século, somos testemunhas do dia em que um novo hóspede vem se somar à família e, por instantes, se estabelece o contato entre o outro mundo e o dos vivos, com um humor que baila entre o sinistro e o infantil – mas sempre profundamente afetuoso.

AUTORRETRATO EM SÉPIA
Luis Enrique Gutiérrez Ortiz Monasterio (LEGOM), México, 2012
O descobrimento de um vizinho serve para abrir as portas da memória de uma família pouco comum, por meio das marcas da personalidade de um dos filhos.

LASCURAIN, OU A BREVIDADE DO PODER
Flavio González Mello, México, 2011
Uma aguda revisão histórica, ou “anti-histórica”, de inegável atualidade, proposta por meio da tragicomédia ou da farsa. A obra transporta Lascurain e a brevidade de seu mandato a uma outra dimensão. Os quarenta e cinco minutos que duraram a presidência interina do sucessor de Francisco Madero se convertem num ciclo político completo e complexo. Um trio de personagens, imaginação e conhecimento da essência do autoritarismo mexicano são a base para transmutar o breve período de Lascurain na presidência em um tempo e um espaço suficientes para caracterizar a essência dramática do período presidencial mexicano.

MARACANAZO
Ernesto Anaya, México, 2012
Fartos da Guerra do Peloponeso, os deuses gregos decidem abandonar a Hélade e tentar a sorte no Brasil. Descobrem aqui uma terra rica, que tem seus próprios deuses. Aproveitando dessa abundância e vitalidade, Dioniso decide utilizar seus poderes divinos na Copa de 1950, sediada no Brasil, para levar o país anfitrião à final e celebrar a vitória na maior dionisíaca jamais vista. Vítima do destino e das vinganças divinas, Moacir Barbosa, o primeiro goleiro negro da seleção brasileira, sofrerá o opróbrio público por toda a sua vida em um país que não perdoou seu erro, mas que recebeu fugitivos nazistas e criminosos de guerra.

DF BIPOLAR
Ximena Escalante, México, 2013
Esta é uma historia comum e cotidiana, já que, em um segundo, qualquer um de nós pode virar uma esquina perigosa e descer a mundos inesperados. E isso não é o pior: o pior é que alguém será testemunha, alguém tirará fotos e alguém terá algo a opinar nas redes sociais.

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