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Leituras Públicas – A Multidão Protagonista

Leituras Públicas - Teatro da USP - TUSP

Entre os meses de outubro e dezembro o TUSP realiza o XII Ciclo de Leituras Públicas. O evento, de ação continuada, enfoca cinco peças e ocorre gratuitamente nas cidades de São Paulo, Piracicaba, São Carlos, Bauru e Ribeirão Preto.

Programa de Leituras Públicas propõe, a cada ciclo semestral, a leitura de peças teatrais selecionadas a partir da obra de um autor ou tema específico e é realizada pelo público presente em encontros abertos com a mediação da equipe artística do TUSP. A ação integra, há algumas edições, o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade, não se limitando, entretanto, a este público.

Neste XII ciclo “A MULTIDÃO PROTAGONISTA” o TUSP selecionou textos que denunciam situações de opressão onde a luta de classes ganha corpo coletivamente ou quando o indivíduo decide tomar as rédeas de seu destino. Personificado por um grupo ou por uma única figura que representa o lado mais fraco da corda, o protagonista destes textos traz a tona a desigualdade, a revolta e a necessidade de transformação.

Segue abaixo a lista dos textos:

Confira as sinopses

Lisístrata, de Aristófanes (411 a.C.)
A peça de Aristófanes foi escrita durante a Guerra do Peloponeso, num contexto em que, com o rompimento dos exércitos de Atenas e Esparta, a Grécia estava vulnerável ao ataque dos Persas. A peça trata do levante das mulheres gregas contra a guerra quando, organizadas por Lisístrata, decidem instituir uma greve de sexo até que seus maridos parem a luta e estabeleçam a paz.

A Revolução dos Beatos, de Dias Gomes (1961)
O fio condutor da história é o processo de conscientização de um camponês, do misticismo à tomada de consciência social, e a experiência humana que ele retira dos acontecimentos. Segundo o autor “Esta é uma tentativa de teatro popular. Tentativa de encontrar uma forma brasileira para esse tipo de teatro, no qual o povo se sinta representado, pesquisado, discutido e exaltado, em forma e conteúdo”.

Eles não usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri (1958)
A primeira peça de Gianfrancesco Guarnieri “Eles não usam black-tie” é de 1958. Situa-se numa favela, nos anos 50, e tem como tema central a greve dos operários de uma fábrica. O pano de fundo debate sobre as grandes verdades eternas, reflexões universais sobre a frágil condição humana, sobre os homens e seus conflitos. É a história de um choque entre pai e filho com posições ideológicas e morais completamente opostas e divergentes, o que dá a tônica dramática ao texto.

Santa Joana dos Matadouros, de Bertolt Brecht (1929-31/1959)
A peça trata sobre Joana Dark, uma moça pobre que pertence a uma organização evangélica inspirada no Exército da Salvação. Tentando aliviar a miséria dos trabalhadores dos matadouros de Chicago, ela descobre que o desemprego e a miséria são causados pelo comércio da carne enlatada. Pode-se dizer que a peça, na época, foi uma análise crítica sobre a crise econômica de 1929.

Quando as Máquinas Param, de Plínio Marcos (1972)
A peça conta a história de Zé, operário, e Nina, costureira. Um casal como qualquer outro: casaram, alugaram uma casa, planejam a chegada dos filhos. Até que Zé perde o emprego e a situação os coloca na luta diária contra todas as limitações sociais que colocam em risco a continuidade e o objetivo do seu amor.

Confira a programação das cidades

Piracicaba
Ribeirão Preto
São Carlos
São Paulo

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