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De 2 a 5 de outubro, o prédio do Centro Universitário Maria Antonia recebe a programação Ecos de 1968 – 50 Anos Depois, que resgata a memória dos eventos de outubro de 1968 que ficaram conhecidos como Batalha da Maria Antonia.

Coordenada pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, a programação foi construída com a participação do TUSP, do Centro Universitário Maria Antonia, do Cinusp Paulo Emílio, do Coral da USP e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), com apoio e promoção da Superintendência de Comunicação Social da USP. Confira abaixo os eventos organizados pelo TUSP e acesse aqui  a programação geral.

2 out. a 23 dez. Exposição e documentário Os Fuzis da Dona Tereza Carrar | O TUSP produziu como sua principal contribuição ao evento a exposição e o documentário Os Fuzis da Dona Tereza Carrar, sobre o lendário espetáculo dirigido por Flávio Império em 1968 junto ao grupo Teatro dos Universitários de São Paulo (TUSP), que precedeu o atual TUSP. A  exposição reúne fotografias, material gráfico e entrevistas inéditas sobre as atividades do TUSP – Teatro dos Universitários de São Paulo em 1968, destacando a importante montagem dirigida pelo artista multilinguagens Flávio Império.

Em 1968, Flávio Império dirigiu o então grupo TUSP em Os Fuzis da Dona Tereza. Esta histórica montagem foi considerada pelo crítico Yan Michalski a melhor de 1968 no Rio de Janeiro e a mais importante do ano, à frente da famosa montagem de Roda Viva e de O Rei da Vela dirigidas por José Celso Martinez Correa. A peça venceu ainda o Festival Mundial de Teatro Universitário de Nancy em 1969.

Os testemunhos de Sérgio Mindlin, Maria Alice Machado, Maria Teresa Vargas, Ricardo Ohtake, Betty Chachamovitz, dentre outros entrevistados compõem o documentário e dão as bases documentais para a exposição, que permanece no prédio por três meses e conta ainda com as imagens de Victor Knoll para o espetáculo e reproduções de documentos da época. 

Consultoria: Vera Imperio Hamburger, Rogério Marcondes Machado | Curadoria: TUSP | Expografia: Estúdio Risco

quarta-feira, 03 out., 21hLeitura cênica Os Fuzis da Senhora Carrar | direção de Maria Thaís e participação de Juçara Marçal e convidados | O texto de Bertolt Brecht foi encenado em 1968 pelo Teatro dos Universitários de São Paulo, com direção de Flávio Império. A leitura cênica é dirigida por Maria Thaís, diretora teatral e professora e pesquisadora da USP, com a participação de alunos da ECA e artistas convidados. Maria Thais é diretora teatral, pesquisadora e professora do Departamento de Artes Cênicas (CAC/ECA/USP), na graduação e na pós. É fundadora da Cia Teatro Balagan, reconhecida em 2014 como patrimônio imaterial da Cidade de São Paulo), atuando como encenadora em diversos espetáculos de grande repercussão.

quinta-feira, 4 out., 21hLeitura cênica A Lua Muito Pequena e a Caminhada Perigosa | Companhia do Osso, com direção de Rogério Tarifa | Publicado no primeiro volume da revista aParte (1968), o texto é parte do espetáculo Feira Paulista de Opinião, encenado no mesmo ano. Realizada pelo grupo Teatro do Osso, oriundo da Escola de Arte Dramática, com direção de Rogério Tarifa, a leitura retoma a parceria da premiada Canto para Rinocerontes e Homens. Rogério Tarifa foi diretor de reconhecidos grupos de teatro de São Paulo e mais uma vez trabalha com a companhia Teatro do Osso, formada por egressos da Escola de Arte Dramática. O grupo foi fundado em 2015, com a criação do premiado Canto para Rinocerontes e Homens, com direção de Tarifa.

sexta-feira, 5 out., 21hDebates da aParte: Cultura e Política em 1968 | Leitura Cênica | Direção de Sérgio de Carvalho, e participação de Lincoln Antonio ao piano, Cecília Boal, Roberto Schwarz e Zé Celso | A leitura reencena os debates estéticos contidos nos primeiros números da aParte, contrapondo posições de Anatol Rosenfeld, Zé Celso e Augusto Boal. A aParte, revista do Teatro dos Universitários de São Paulo publicou dois números iniciais em 1968 – um terceiro volume não foi publicado com o acirramento da repressão. A leitura tem direção de Sérgio de Carvalho, diretor da Cia. do Latão, professor (CAC/ECA) e atual diretor do TUSP e a participação de artistas e músicos convidados.