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Com direção musical e participação de Marlui Miranda, seguido de bate-papo com Jera Poty, líder indígena guarani da aldeia Tenondé Porã, este compartilhamento de leitura cênica a partir de trechos do livro A Queda do Céu, de David Kopenawa e Bruce Albert é o primeiro resultado de nosso Laboratório de Estudos Cênicos.
Com coordenação e direção de Maria Thais, o Laboratório de Estudos Cênicos: Territórios e Narrativas é composto por leituras cênicas construídas a partir de três distintas tradições culturais – ameríndia, africana e hispânica. Trata-se de um laboratório teórico-prático cujo objetivo é identificar nos diferentes modos de narrar as estruturas discursivas, fundamentos e regimes de criação a que estes se vinculam.

Com direção musical e participação de Marlui Miranda e bate-papo com Jera Poty, líder indígena guarani da aldeia Tenondé Porã, este compartilhamento de leitura cênica a partir de trechos do livro A Queda Do Céu, de David Kopenawa e Bruce Albert é o primeiro resultado do Laboratório de Estudos Cênicos com coordenação e direção de Maria Thaís.

O Laboratório de Estudos Cênicos: Territórios e Narrativas  é um laboratório teórico-prático composto por leituras cênicas construídas a partir de narrativas provenientes de três distintas tradições culturais – ameríndia, africana e hispânica. Tem por objetivo identificar, nos diferentes modos de narrar, as estruturas discursivas, os fundamentos e os regimes de criação a que estão vinculados.

A professora Jerá Poty Mirim, liderança Guarani Mbya das Terras Indígenas Tenondé Porã, localizadas em Parelheiros e Marsilac, no extremo sul da cidade de São Paulo, está há mais de dez anos à frente da luta pela demarcação das terras e pelo resgate das tradições do seu povo.

Marlui Miranda, cantora, compositora e pesquisadora, é referência internacional da música indígena do Brasil. Compôs trilhas para cinema e teatro e, além de Egberto Gismonti, fez parcerias com Hermeto Paschoal, Taiguara, Milton Nascimento e Jards Macalé. No estudo sobre canções indígenas na Amazônia, visitou aldeias dos índios Kraô, Urubu-Ka´Apor, Juruna, entre outros, e desde então incorpora em seus discos diferentes línguas dos povos indígenas, e com eles estabelece uma relação de parceria, vivência e pesquisa. Um de seus mais importantes trabalhos é Paiter Merewá (de 1985), composto por canções dos índios suruí. Seu último álbum é Fala de Bicho, Fala de Gente, cuja pesquisa começou em 2010, conta canções de ninar do povo juruna.

Maria Thaís é fundadora da Cia Teatro Balagan, professora do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da ECA/USP. Como diretora da Balagan, realizou os espetáculos: Recusa (2012/13), Prometheus – a tragédia do fogo (2011/13), Tauromaquia (2004/06), dentre outros. Dirigiu ainda: As Cadelas (1996/97), A Serpente (1995) e colaborou como diretora-pedagoga com a Moscow Theatre – School of Dramatic Art na Rússia, dirigida por Anatoli Vassíliev, onde foi coreógrafa do espetáculo Ilíada, dirigida por Vassíliev. É autora do livro Na Cena do Dr. Dapertutto: Poética e Pedagogia em V.E. Méierhold (Perspectiva, SP, 2010). Foi diretora do TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo (2007/10).