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A obra é resultado de um projeto de pesquisa com objetos. A partir deles se recupera a história pessoal do pai do diretor e a relação entre os dois. Família Museu mantém uma linha muito sensível entre o ficcional e o autorrefencial.

Os objetos são o legado da morte do pai e, a partir destes se constrói o relato e a ideia de uma família típica: pai, mãe, filho e filha. Uma caixa de ferramentas, uma luz portátil para realizar reparos, um relógio, uma máquina de barbear, fotografi as, uma revista e uma folha com desenhos feitos a mão, e até a reconstrução da frente de um carro Renault 4S, vão confi gurar este museu.

No início, o museu propõe uma visita ao público. A primeira etapa, à maneira de uma quase instalação, permite ao público um primeiro contato entre a cena, os objetos e os protagonistas. Entre os objetos destacase a presença de um ator: o Pai, que também faz parte da exposição/instalação. Depois desta visita, o público toma seu lugar nas cadeiras.

A história se alterna em momentos de grande carga emocional, tensão e humor. Durante seu desenrolar, surgem questionamentos, acertos e desacertos pelos quais uma família típica poderia passar. As relações entre os adultos, entre os filhos, ou entre pais e filhos se plasmam em diversos níveis.

Ariel Zagarese, nascido em Buenos Aires em 1979, é formado em licenciatura em direção de artes cênicas pelo Instituto Universitário Nacional de Arte, Departamento de Artes Dramáticas (IUNA). É de 2013 a estreia de Família Museu, de sua direção e autoria. Entre 2011 e 2012 trabalhou com Pablo Lugones nos textos e assistência do espetáculo Los Dobles. Em 2010 e 2011 participa na assistência da obra Mi Vida Después, de Lola Arias (parte da I Bienal de Teatro da USP, em 2013), no teatro La Carpintería e na TACEC do Teatro Argentino de la Plata; e em temporadas no Brasil (Rio Preto/Brasília/São Paulo).

Estreia em 2010 e remonta em 2011 El Molinete, un Réquiem para Macario, obra que dirige e escreve. Durante os anos de 2005 a 2008 escreve e dirige as obras Radiomoscu, una Historia sobre el Exilio e Tres Mujeres se Preguntan qué Soy no Teatro Tadron. Entre 2001 a 2004 trabalha como roteirista e locutor de rádio. Entre 1999 e 2000 publica as antologias poéticas Fin de Milenio e Río de Palabras.

Texto Ariel Zagarese Elenco Manuela Iseas, Sabrina Loza, Manuel Reyes Montes, Alejandro Ruaise Direção Ariel Zagarese Cenografia Ariel Vaccaro Iluminação e Operação Técnica Jessica Tortul Assistência de Direção Julia Troiano Coreografia Pablo Lugones Produção Javier Torres Dowdall

Serviço

II Bienal Internacional de Teatro da USP
Família Museu
Ariel Zagarese e Alarido Mariposa  (Argentina)
Quando 16 e 17.12 – 20h
Quanto R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia-entrada.
Onde TUSP
Duração 60 min
Lotação 98 lugares
Classificação 16 anos