notas

 

 

por
Cinderela
Caldeira



 

 
Parceria entre o Centrinho e a Universidade da Flórida completa dez anos 


O
Projeto Flórida é uma parceria entre o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho), Departamento de Fonoaudiologia ( da Faculdade de Odontologia de Bauru e a Universidade da Flórida, iniciado há dez anos, está em fase conclusiva e compara técnicas cirúrgicas e evolução da reabilitação da fala em crianças com fissura labiopalatal por um período até seis anos após a cirurgia do palato – céu da boca.

Iniciado em março, o Projeto Flórida II visa a pesquisar aspectos do crescimento da face e dos arcos dentários, além da fala de pacientes de 6 a 12 anos, que pertencem à amostragem do Projeto Flórida.

Maria Inês Pegoraro, pesquisadora do Centrinho e livre-docente da FOB, é a responsável pelo convênio que conta com investimento de US$ 2,5 milhões. O projeto, que tem o apoio do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, tem prazo previsto de cinco anos para o desenvolvimento da pesquisa.


Dor na coluna atinge cada vez mais a população


O Estudo feito pela Escola de Postura da Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas mostra que as dores na coluna (lombalgia) causam incapacidade e exclusão social em indivíduos com menos de 45 anos.

De acordo com a pesquisa, além das alterações neurológicas e biomecânicas a dor crônica afeta psicologicamente o paciente, provocando depressão e ansiedade, sendo a principal causa de afastamento no trabalho e da vida social. Durante dois anos foram acompanhados 154 pacientes com idade entre 16 e 75 anos, a maioria mulheres, que se queixavam de dor.

Carlos Alexandrino de Brito Junior, coordenador da Escola de Postura, diz que no final da pesquisa 55% dos pacientes afirmaram estar mais sociáveis e dispostos a viver em grupo e 50,9% aprenderam a controlar a dor através de exercícios. “Esse resultado mostra que o indivíduo que sofre dores crônicas na coluna melhora a sua qualidade de vida quando participa de programas de reabilitação”, enfatiza Brito Junior.



 
HU adota parto sem dor


"Parto sem dor não é sinônimo de cesariana”, afirma Carlos Alberto Maganha, chefe do Pronto Atendimento e Centro Obstétrico do Hospital Universitário (HU). Para ele o trabalho começa no pré-natal e no momento do parto a gestante tem a permissão, por exemplo, de ter um acompanhante diminuindo a tensão e a insegurança.

Outro diferencial é a atenção da equipe de enfermagem, colocando a parturiente em posições e instalações mais confortáveis durante o trabalho de parto. À medida que a dor se torna mais forte é utilizado o recurso de analgesia.

“Uma parturiente sem dor colabora mais no esforço do nascimento, e o procedimento do parto acaba adquirindo uma tranqüilidade maior”, ressalta Maganha. O parto sem dor é indicado para qualquer gestante, que não tenha doenças que contra-indiquem a utilização de anestesia peridural ou raquianestesia. “Um bebê que nasce de um parto sem dor encontra uma mãe mais receptiva, tranqüila e feliz”, conclui o médico.





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Cuidando da vida

 
 


O Espaço Aberto é uma publicação mensal da Universidade de São Paulo produzida pela CCS - Coordenadoria de Comunicação Social.
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