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Alerta
Verde
“O mais interessante dessa parceria para política pública é que,
de fato, o projeto vai até as famílias, adentra nas comunidades.” Roseli
Mendes.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, em São Paulo, viu seu
orçamento quase dobrar nos últimos quatro anos. Hoje são
R$ 128, 5 milhões. Na foto, o secretário fala aos educadores
do PAVS
Em Pirituba, os agentes comunitários se uniram em mutirão
para reciclagem do lixo.
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USP reforça políticas
públicas
Para massificar os conceitos de sustentabilidade
ambiental, a USP ingressou no Projeto Ambientes
Verdes e Saudáveis. O PAVS tem a
proposta de capacitar e multiplicar educadores
e agentes comunitários para iniciativas
em áreas ambientais.
Desde fevereiro, 82 educadores já falaram
com mais de cinco mil agentes de saúde
de redes públicas, que agora podem:
realizar plantio comunitário de árvores,
caminhadas ecológicas, coleta de
materiais recicláveis, solicitar
a construção de praças
e desenvolver oficinas, como, por exemplo,
de produção de sabão
com sobras de óleo doméstico.
A idéia é despertar a vizinhança
desses agentes, em comunidades locais,
para ações que podem fazer
parte do cotidiano.
O megaprojeto é liderado pela Prefeitura
de São Paulo e já recebeu
US$ 4 milhões de investimentos vindos
de parceiros expressivos como a Opas (Organização
Pan-americana de Saúde, braço
da OMS), o Pnuma (Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente, braço
da ONU) e o Ministério da Saúde.
A participação da USP é feita
através do Cepedoc (Centro de Pesquisa
e Documentação em Cidades
Saudáveis), da Faculdade de Saúde
Pública.
Segundo a pesquisadora do Cepedoc Rosilda
Mendes, responsável pelo apoio da
FSP ao PAVS, a função da
USP é avaliar o projeto de maneira
participativa, interagindo com os educadores
e propondo novos acertos. “É um
processo que serve para alimentar o próprio
processo de gestão”, diz Rosilda.
Para o secretário municipal do
Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge Sobrinho,
essa interação entre os parceiros
e os educadores capacitados tem sido de
grande valor. “Desse diálogo entre
o conhecimento especializado dos profissionais
da área e o conhecimento popular
dos agentes comunitários surge um
conhecimento novo e sintético”,
ressalta.
“Minha primeira tarefa é conhecer
os agentes de saúde e me adaptar à linguagem
e realidade deles,” explica Guilherme Ferrão,
ex-aluno de propaganda e marketing, agora
um dos 82 educadores em período
de capacitação. “Então
vamos conversar e rever os padrões
de consumo e as noções de
meio ambiente, até para sabermos
o que é possível fazer em
cada comunidade. Estamos todos no mesmo
barco e é toda nossa a responsabilidade
de preservar.” |