Fim do Pan: o que fazer com os estádios?

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©: Francisco Emolo
Na raia olímpica convivem uspianos e atletas profissionais de clubes como Pinheiros e Espéria. Através da parceria, os custos com manutenção são divididos. Velódromo aguarda mesma prática.

 


Alguém conhece um ciclista de pista?

O velódromo é o estádio onde acontecem as provas de ciclismo. Ele tem forma oval, com curvas e retas inclinadas que favorecem os competidores a atingirem 50 km/h em suas bicicletas envenenadas.

No Cepeusp, porém, o ritmo é outro. O velódromo uspiano é utilizado para shows e eventos esporádicos, como a anual Volta da USP. E as salas do prédio abrigam departamentos administrativos e aulas de ioga.

“Alguém conhece um ciclista de pista?”, questiona Carlos de Albuquerque Bezerra, diretor do Cepeusp, ao explicar por que o espaço foi adaptado para fins diferentes da modalidade. “Nós estamos abertos a parcerias com entidades reguladoras do ciclismo interessadas em utilizar a pista e ajudar a mantê-la. Mas só com nosso orçamento não dá.”

Segundo Bezerra, a manutenção anual de todo o Centro Esportivo consumiria mais de R$ 400 mil. “No último ano, recebemos R$ 180 mil. Por isso estudamos o custo-benefício. Não vale a pena revitalizar o velódromo ou o estádio porque eles não costumam ser usados. O legado do Pan é excepcional, e a nossa proposta é manter o Cepê alinhado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.”

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