Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos

Foto crédito: Cecília Bastos

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Giovanni Cerri destaca que o Instituto está alavancado por princípios como assistência e ensino de qualidade e incentivo à pesquisa inovadora

 

 

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José Otávio Auler aponta que uma das idéias por trás do projeto é que se tenha um fluxo disciplinar, para que o acompanhamento dos pacientes seja realizado de maneira uniforme

 


Formar recursos humanos e ser centro gerador de conhecimento e pesquisa são preocupaçãos do maior hospital especializado em tratamento de câncer da América Latina

Os diretores envolvidos no projeto do Instituto do Câncer de São Paulo destacam uma característica essencial e fundamental para o projeto: o incentivo ao ensino e à pesquisa. O diretor clínico do HC José Otávio Costa Auler, explica que o instituto “não deve se tornar apenas um centro de diagnóstico”. Salienta ainda que “o hospital é de alta complexidade, portanto uma de suas missões é formar recursos humanos, informar a rede sobre o diagnóstico do câncer, para que o encaminhamento não seja feito em fase terminal, quando os recursos não podem ser mais aplicados”.

Giovanni Cerri, diretor-geral do instituto e professor do Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP, concorda: “Esse instituto está alavancado por três grandes princípios: assistência de qualidade, ensino de qualidade visando à formação de recursos humanos e o incentivo à pesquisa inovadora”.

Anteriormente o atendimento era realizado nas diferentes clínicas do HC e contava com o apoio do Centro De Divisão de Oncologia Clínica e Com Instituto de Radiologia. Auler aponta que uma das idéias por trás do projeto é que se tenha um fluxo disciplinar, para que todas as discussões e acompanhamento dos pacientes sejam realizadas de maneira mais uniforme, auxiliando até mesmo na mensuração do que está faltando no atendimento.

Isso também contribuiria para o ensino, uma vez que a formação mais organizada ajudaria no estudo da comunidade acadêmica, que está intimamente ligada à vida do instituto. A especialista Maria Del Pilar acredita que “é essencial a formação de profissionais especializados para dar conta do tratamento e pesquisa da doença.”

O hospital é prioritariamente direcionado para a rede SUS, mas, como previsto em lei, 25% dos atendimentos podem ser voltados à rede privada. Cerri compara dizendo que hoje menos de 5% dos pacientes do HC são conveniados.

 

 


 
 
 
 
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