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partir de 2003, os candidatos ao vestibular da Fuvest poderão contar com mais 520 vagas em cursos da USP no interior e na capital. É que depois das 195 vagas aprovadas em junho, o Conselho Universitário criou, na semana passada, mais 325 vagas em novos cursos e em outros já existentes. Com isso, o vestitular da USP passa a oferecer o total de 8.331 vagas para alunos, ante as 7.811 existentes em 2002, o que representa um aumento de 6,65%.
De acordo com a pró-reitora de Graduação, Sonia Penin, as informações sobre os novos cursos e a ampliação de vagas estarão disponíveis em breve no site www. fuvest.com.br, ou nos encartes que serão acoplados aos manuais do candidato.
No campus da capital, o Instituto de Química ganhou 60 novas vagas noturnas com a criação do curso de Licenciatura em Química (30 vagas) e Bacharelado em Química Ambiental (30). Na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, o curso de Bacharelado em Geografia ganhou mais 10 vagas e passará a oferecer 90.
Mas a maioria das novas vagas atende mesmo aos campi do interior. São Carlos ganha mais 270, com a criação dos cursos de Engenharia Ambiental (40 vagas, período integral), Engenharia Mecatrônica (50 vagas, integral), Engenharia de Computação (50 vagas, integral) e Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas de Energia e Automação (50 vagas, integral). Além dessas vagas, outras 80 correspondem à ampliação em cursos já existentes: Bacharelado em Ciências de Computação (passa de 40 para 100 vagas em período integral), Bacharelado e Licenciatura em Matemática (de 25 para 30 vagas, integral) e Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica (de 10 para 25 vagas, integral).
Em Ribeirão Preto, a Faculdade de Medicina contará com 100 novas vagas a partir da criação de três cursos diurnos. São eles: Nutrição e Metabolismo (30 vagas), Fonoaudiologia (30) e Informática Biomédica (40). A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão terá mais dois cursos noturnos: Bacharelado em Ciências da Informação e da Documentação (40) e Licenciatura em Química (40).
De acordo com Sonia Penin, a expansão maior de vagas no interior ocorre em razão da disponibilidade de espaço. “Realmente os campi do interior têm ainda muito mais possibilidade de crescimento do que os daqui de São Paulo, que já estão com sua capacidade esgotada.” A criação de novos cursos e vagas também está relacionada à demanda local e missão específica de cada unidade, afirma a pró-reitora.

Bacharelado em
Química Ambiental

Com os dois novos cursos noturnos que acaba de criar, o Instituto de Química quebra a tradição de oferecer apenas cursos em período integral e inova ao implantar o curso de Bacharelado em Química Ambiental.
“Sempre se acreditou que, para formar um químico de bom nível, fosse necessário estudar em tempo integral. Mas há uma nova concepção nesse sentido em razão de mudanças sociais, que exigem que o indivíduo tenha conhecimento teórico e também prático. Tanto que criamos janelas para que os estudantes pudessem também fazer estágios”, diz o professor Walter Colli, representante da Congregação daquela unidade.
O curso de Licenciatura em Química pretende suprir a demanda de professores secundaristas, atendendo a um público que não pode frequentar aulas durante o dia todo, diz o professor.
O Bacharelado em Química Ambiental vem suprir a necessidade de especialistas na relação da química com o meio ambiente, já que a função desse bacharel é aconselhar procedimentos para evitar ou conter poluição ou contaminação do meio ambiente por substâncias químicas, resíduos ou lixo.
 




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