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Balé na favela carioca do Morro do Cantagalo, 1996
Instantâneos da realidade

Estréia nesta sexta em São Paulo e no Rio de Janeiro um
documentário que retrata a trajetória do fotojornalista baiano Evandro Teixeira, que teve seu currículo incluído na Enciclopédia Suíça de Fotografia, onde estão registrados
os maiores fotógrafos do mundo. Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade (2003), com direção e roteiro de Paulo Fontenelle, remonta através de suas imagens a história dos últimos 40 anos do Brasil e do mundo, em coberturas que fez para o Jornal do Brasil, onde atua desde 1963. São episódios políticos, sociais e esportivos, como o golpe militar no Brasil, golpe no Chile, a violência policial, a seca do Nordeste, os jogos olímpicos, copas do mundo até desfiles de moda em Paris. O filme ainda mistura às suas fotografias depoimentos de artistas e outros profissionais da área, entre eles o cantor Chico Buarque de Holanda, os fotógrafos Sebastião Salgado e Rogério Reis e o jornalista Marcos Sá Correa.

Mulher de verdade


A representação das personagens femininas é o que traz essa
mostra, que entra em cartaz na quarta na Sala Cinemateca. São 18 filmes produzidos entre 1954 e 2002, protagonizados por mulheres sob perspectivas distintas que vão desde o olhar estereotipado, passando pela crítica feminista da década de 70 até a emancipação feminina. Na abertura estão Amélia (1998), de Ana Carolina, que se passa em 1905, mostrando a convivência da atriz francesa Sarah Bernhardt com três brasileiras do interior de Minas Gerais (16h30); Um céu de estrelas (1996), de Tata Amaral, em que uma cabeleireira
rompe seu noivado e é escolhida para a final de um concurso de beleza em Miami (18h50); e A ostra e o vento (1997), de Walter Lima Jr., sobre uma adolescente que vive isolada com o pai em uma ilha, criando um universo de fantasias (20h30). Também será apresentado o filme que dá título à mostra, dirigido por Alberto Cavalcanti, entre outros. A Cinemateca fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, tel. 5084-2318. Ingressos: R$ 8,00.

Documentários brasileiros

A programação do Circuito Doc do Instituto Itaú Cultural apresenta um balanço da nova produção nacional de documentários. Nesta semana serão exibidos À margem da imagem (2002), de Evaldo Mocarzel, sobre o modo de sobrevivência dos moradores de rua da cidade de São Paulo; e
Me erra (2002), de Paola Barreto, que acompanha a rotina de pugilistas nascidos e criados na favela do Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro. A mostra, que vai até o fim do mês, ainda
traz Glauces, o estudo de um rosto (2001), de Joel Pizzini, sobre a atriz; Abry (2003), também de Pizzini em parceria com Paloma Rocha, sobre a trajetória da mãe de Glauber Rocha,
Lúcia Rocha; Um passaporte húngaro (2002), em que a diretora Sandra Kogut percorre os caminhos legais para se tornar uma cidadã daquele país; entre outros. Sempre às quintas, com sessões às 17h e 19h, no Itaú Cultural (av. Paulista, 149, tel. 3268-1776). Grátis.

Retrospectiva Guédiguian

A partir de terça serão exibidos todos os 11 filmes, a maior parte inédita no Brasil, do diretor francês Robert Guédiguian, que vem ao País com sua mulher, a premiada atriz Ariane Ascaride, para acompanhar a mostra. Seu cinema intelectualizado discute dramas individuais e injustiça social, tendo como pano de fundo o l’Estaque, distrito de Marselha, onde está localizado um dos maiores sistemas portuários do mundo. Discussão essa que traz também a esperança e a poesia, como em A cidade está tranqüila (2000), em que os acordes da Marcha Turca, de Mozart, emocionam vizinhos, servindo de contrapeso para o destino dramático dos personagens (atração de sexta, às 15h). Na abertura serão exibidos Último verão (1981), Sul vermelho (1984) e Ki lo sa? (1985), em sessões às 15h30, 17h15 e 19h20,respectivamente. A curadoria é de Jorge Roldan. A mostra vai até 15 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Ingressos: R$ 4,00. A programação completa pode ser acessada no site www.cultura-e.com.br.

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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