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Sonhando
de Olhos Abertos
Artistas
que mudaram os paradigmas da arte no século 20 integram
essa exposição que será inaugurada na
quinta, às 20h, no Instituto Tomie Ohtake. É
a mais abrangente mostra sobre o dadaísmo e o surrealismo,
reunindo obras da Coleção Vera e Arturo Schwarz,
provenientes do Museu de Israel, em Jerusalém. O colecionador
de Milão (Itália) começou a se corresponder
com o poeta e crítico André Breton
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Lápis
sobre reprodução,de Marcel Duchamp |
(que também está na mostra), um dos fundadores
do surrealismo, e fez parte de um grupo seleto de pouco mais
de 20 artistas, entre eles Marcel Duchamp e Man Ray. Adaptada
para o Brasil, com curadoria do americano Luis Cancel, a mostra
traz 240 trabalhos de 100 artistas, entre colagens, fotos,
pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, divididas em seis
núcleos: Dadá, Marcel Duchamp e Man Ray, Mouvement
Flou, Precursores, Surrealismo e A Biblioteca, que inclui
publicações para ilustrar a evolução
dos dois movimentos. Destaque para os artistas Francis Picabia,
Max Ernst, Joan Miró, Yves Tanguy e Meret Oppenheim.
Em cartaz até 21 de novembro, de terça a domingo,
das 11h às 20h, com entrada gratuita. O instituto fica
na av. Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros (entrada pela r. Coropés).
Informações pelo tel. 6844-1900. No mesmo local
está a mostra do artista carioca José Bechara,
com dois trabalhos, Duas margaridas (duas pinturas realizadas
em lona de caminhão) e Aranha, instalação
criada a partir de peças de mobiliário (até
3 de outubro).
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Canto
da Amazônia
Renomados
arquitetos e decoradores participam da exposição Canto
da Amazônia, que tem como objetivo mostrar a utilização
das fibras naturais e sintéticas em mobiliários contemporâneos.
Leo Shetman criou um ambiente com um elemento central que lembra
a copa de uma árvore; Roberto Riscala assina a varanda do
apartamento, colocando vasos com mais de 1,80 m de altura, além
de móveis nas cores preto e marron; e o arquiteto inglês
Glen Finch transformou uma grande prateleira localizada no fundo
do galpão em uma vitrine como cenário de uma boate.
Em cartaz até 30 de dezembro, de segunda a sábado,
das 10h às 19h, com entrada gratuita. Em um grande galpão,
na r. Luis Seraphico Jr., 1.089, Santo Amaro. Informações
pelo tel. 5641-6880.
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Olhar
Impertinente
Está
em cartaz até 19 de dezembro no Museu de Arte Contemporânea
(MAC) da USP, no Ibirapuera, a exposição Olhar
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Cidade
grande, 1983, de Kenny Scharf |
Impertinente. São 22 obras de 16 artistas como
Maria Bonomi, Sérgio Romagnolo, Angelo Venosa, Dolly
Moreno, Frida Baranek, Fulvia Molina, Percival Tirapelli,
Luiz Fernando Peláez, Annarrê Smith, Sofu Teshigahara,
Svend Wiig Hansen, entre outros. Paralelamente o MAC dá
início ao projeto Obra em Processo, ateliês de
artistas ou coletivos de artistas, que poderão ser
acompanhados pelo público, abrindo com o trabalho da
Cooperativa dos Artistas Visuais do Brasil. Visitação
de terça a domingo, das 10h às 19h, com entrada
gratuita. O MAC Ibirapuera fica no 3o piso do Pavilhão
Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera (portão
3). Mais informações podem ser obtidas pelo
tel. 5573-9932.
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Imagem
e informação
A
história da TV Record é contada em todos os
espaços do Shopping Frei Caneca. São mais de
700 fotografias dos arquivos da emissora, todas de grandes
dimensões e dispostas em painéis. Há
imagens dos festivais, de programas como Jovem Guarda,
Família Trapo, entre muitos outros. Nos
corredores estão cenas do início da carreira
de grandes comediantes como
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51
anos da TV Record |
Chico Anysio, Jô Soares e Renato Aragão, além
de atores e cantores. Durante a temporada da mostra, acontece
diariamente, das 12h às 20h, a atividade interativa
Você Faz o Show, em que o público pode interpretar
uma das atrações da emissora em um cenário
inspirado num estúdio de TV. Em cartaz até 3
de outubro, de segunda a sábado, das 10h às
22h, e domingos, das 12h às 22h. O shopping fica na
r. Frei Caneca, 569,
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Werner
Herzog
Em
parceria com o Instituto Goethe, o Museu da Imagem e do Som (MIS)
traz a exposição Werner Herzog Filmes
Devem Ser Físicos, reunindo 50 fotos, do suíço
Beat Presser, que o acompanhou durante anos, e do Museu de Cinema
de Berlim/Fundação Cinemateca Alemã, apresentando
o trabalho de um dos mais importantes cineastas alemães.
Autodidata, Herzog possui uma extensa obra como cineasta, escritor
e também diretor de teatro, e é conhecido por retratar
os marginalizados, além de cenários exóticos.
Já realizou filmes e documentários em diversos países
como Aguirre, a Cólera dos Deuses (1972) e Fitzcarraldo (1981),
no Brasil e no Peru, Fata Morgana (1971) na África ou ainda
Woyzeck (1978) na Holanda e Tchecoslováquia. A mostra pode
ser visitada até 10 de outubro, de terça a sexta,
das 14h às 22h, e sábados e domingos, das 14h às
20h, no MIS (av. Europa, 158, tel. 3062-9197).
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