Marco Nanini com o diretor Gerald Thomas, peça no Sesc
Pinheiros
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Três
espetáculos no Sesc
Duas
comédias e um drama estão em cartaz nas unidades
do Sesc. Em Um Circo de Rins e Fígados, do polêmico
diretor Gerald Thomas, o ator Marco Nanini interpreta a si
mesmo; confuso quando vê sua rotina virar de cabeça
para baixo após receber caixas de
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documentos enviadas por um tal de João Paradeiro. Sextas
e sábados, às 21h e domingos, às 18h,
até 3 de julho no Teatro do Sesc Pinheiros (r. Paes
Leme, 195, tel. 3095-9400), com ingressos a R$ 30,00 e meia-entrada.
A Ilha do Dr. Moreau é um drama adaptado do texto escrito
há mais de um século por Herbert George Wells.
O clássico da ficção científica
retrata as tentativas do cientista Moreau de criar um ser
humano perfeito, que não manifeste nenhum sinal de
violência. Sábados e domingos, às 20h,
no Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 991, tel. 6602-3700).
Em cartaz até 5 de junho; ingressos a R$ 15,00, com
meia-entrada. E, finalmente, A Madição do Vale
Negro, que se passa em uma pequena província francesa
do século 18; lá o fluxo de um rio perto de
um misterioso castelo pára, em sinal de que algo terrível
vai acontecer. No Teatro do Sesc Vila Mariana (r. Pelotas,
141, tel. 5080-3000), sextas e sábados, às 21h
e domingos, às 18h; até 19 de junho. Ingressos
a R$ 30,00, com meia-entrada.
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O
Morteiro
Uma
visão real da periferia de São Paulo é o que
apresenta a peça O Morteiro, marcando a estréia do
dramaturgo Paulo Emílio Lisboa, que fez pesquisa de campo
em favelas da zona sul e norte. Mostra esse mundo, com leis e costumes
próprios, através de histórias paralelas de
traficantes e moradores, que, apesar de tudo, ainda encontram motivos
para rir e ter esperança. Na trilha, que ecoa nos barracos,
está a música romântica de Roberto Carlos criada
por Lisboa a partir de instrumentos feitos com sucata. A direção
é de Evil Rebouças. Em cartaz até 26 de maio,
quartas e quintas, às 21h, no Centro Cultural São
Paulo (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3277-3611). Ingressos:
R$ 12,00.
Auto da Barca do Inferno, com o Grupo Fora do Sério
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Teatro
de rua
No
mês de maio, o Sesc apresenta Três Vezes Rua,
parte do projeto Reflexos de Cenas que discute o teatro de
rua. Por meio de espetáculos e intervenções
artísticas, os encontros pretendem reviver o contato
entre artista e público, recriando o espaço
público do espetáculo. Os
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espetáculos
serão encenados em praças públicas e
também na praça do Sesc Pinheiros (r. Paes Leme,
195, tel. 3095-9400). Tomara que Não Chova, do Teatro
de Anônimo (RJ), montagem que mistura variedades circenses
e música para recriar os espetáculos de circo-teatro
(segunda, às 12h30, no Largo Santa Cecília,
e terça, às 14h, na Praça Floriano Peixoto);
Auto da Barca do Inferno, do Grupo Fora do Sério (Ribeirão
Preto), com adaptações do texto de Gil Vicente
(sexta, às 12h30, no Largo Santa Cecília); As
Bastianas, da Cia. São Jorge de Variedades (SP), onde
os personagens fazem uma viagem pelo sertão nordestino
em busca de uma identidade perdida (sábado e domingo,
às 16h30, na praça do Sesc Pinheiros). As intervenções
acontecem de terça a quinta, às 19h, em todo
o prédio do Sesc Consolação (r. Dr. Vila
Nova, 245, tel. 3234-3000); local também em que acontecem
palestras sobre a produção teatral contemporânea
(segunda, terça e quinta, sempre às 20h, com
retirada de senha meia hora antes). Programação
completa www.sescsp.com.br.
Grátis.
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Composições
de Noel Rosa
Após
trabalhos de pesquisa em música popular brasileira, a Companhia
de Domínio Público retoma as obras de Noel Rosa. Em
Operetas, que estréia nesta sexta, o grupo utiliza-se de
duas revistas radiofônicas inéditas do compositor
O Ladrão de Galinhas e O Barbeiro de Niterói
para juntar música e teatro em cena. Também sambas
notórios como Palpite Infeliz e Feitiço da Vila são
apresentados junto a peças raras. Sextas e sábados,
às 21h, no KVA, r. Cardeal Arcoverde, 2.978, Pinheiros, tel.
3816-8000. Em cartaz até 18 de junho (exceto 20 e 21 de maio),
com entrada gratuita.
A superprodução agora em português
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O
Fantasma da Ópera
Versão
brasileira do clássico de Andrew Lloyd Weber, O Fantasma
da Ópera está em cartaz e tem atraído
um grande público, fato confirmado pelos ingressos
que se esgotam rapidamente. Inspirado no romance de Gaston
Leroux, a peça
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mantém o texto original que já foi adaptado
a nove línguas. São 17 músicos e 38 atores,
cantores e bailarinos para contar a história de um
desfigurado e atormentado gênio da música, interpretado
por Saulo Vasconcelos, que assombra as dependências
da Ópera de Paris. Ele se apaixona pela corista Christine
(papel revezado por duas intérpretes) e decide transformá-la
em uma das maiores estrelas da ópera. A montagem, a
mais cara de toda a produção brasileira, é
da empresa de capital mexicano Companhia Interamericana de
Entretenimento, produtora de Les Misérables, A Bela
e a Fera e Chicago. A direção geral é
de Arthur Masella e a direção musical, do maestro
Miguel Briamonte. De quarta a sexta, às 21h, sábados,
às 17h e às 22h e domingos, às 16h e
20h, duração de 2h30, com intervalo. No Teatro
Abril, av. Brig. Luís Antônio, 411, Bela Vista,
tel. 6846-6060; ingressos de R$ 65,00 a R$ 200,00. O musical
fica em cartaz por cerca de 18 meses.
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Dois
Evergreen
Evergreen
Tarja Preta, de Ivan Andrade, e Evergreen 3RGON^0M1C4,
de Ravel Cabral Jorge, estréiam nesta segunda na Casa das
Caldeiras. Ambos são sobre a Evergreen, uma empresa do bem-estar.
O primeiro conta os dias atuais da empresa e a campanha Seja Mais
Feliz Você Também, e o segundo vai para o futuro, cem
anos depois, apresentando a história de criaturas desenvolvidas
em laboratório com o objetivo de se chegar ao homem perfeito.
Apresentados simultaneamente em espaços distintos
a Fábrica e a Casa do Eletricista , mas com um final
comum. A Casa das Caldeiras, que fica na av. Francisco Matarazzo,
2.000, tel. 3873-6696. Em cartaz até 26 de julho, segundas
e terças, às 21h. Os ingressos custam R$ 20,00, só
que todos pagam meia-entrada.
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