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Turismo Brasileiro

Obra inédita reúne 72 especialistas nacionais e internacionais para falar sobre a área e sua importância social, econômica e cultural, mostrando que o setor terá um crescimento constante nas próximas décadas. Análises Regionais e Globais do Turismo Brasileiro (Editora Roca, R$ 179,00) é editada por Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor e pesquisador da USP e da PUC-Campinas, com os co-editores Alexandre Panoso Netto (doutorado em Turismo e Lazer pela ECA/USP), Mariana Aldrigui Carvalho (mestra pela

ECA/USP e professora de Turismo da PUC Minas Gerais) e Paulo dos Santos Pires (especialista em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí). São 968 páginas, 60 capítulos e 150 ilustrações, divididos em sete seções: Lugares e Momentos Turísticos, Teoria e Educação, Segmentação Turística, Turismo e Meio Ambiente, Transportes e Agenciamento, Hospitalidade e Memória, este último com artigos sobre a educação profissional e a história do turismo brasileiro. Uma história que remonta às décadas de 40 e 50, quando os mais abastados podiam se deslocar de avião e navio, dos anos 60 com a classe média viajando de automóveis; o marco da década de 70, com o início dos cursos superiores de turismo, e um crescimento acentuado da área a partir de 1990. É claro que a obra não pretende esgotar o conteúdo do turismo, mas mostrar fontes iniciais de pesquisa, além de fazer um mapeamento abrangente sobre o turismo no Brasil.

 

 

 

O design no Brasil

Desempenhando papel essencial dos produtos brasileiros na disputa pelo mercado internacional, o design é tema do livro editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo em parceria com a Associação Objeto Brasil, lançado em nova edição ampliada, atualizada e com versão em inglês. Um Olhar

Sobre o Design Brasileiro (Imprensa Oficial,240 págs., R$ 180,00), de Joice Joppert Leal, diretora-executiva da Associação Objeto Brasil, revela o caminho percorrido pelo design e a constante busca pela qualidade. Na obra, textos e ilustrações mostram a produção das empresas e designeres brasileiros, reunindo criteriosamente imagens do design ligado a artes e ofícios, indumentária, comunicação e marketing, mercado, cultura, espaço vital e ecodesign. A história também aparece com os caminhos do design brasileiro, sua vanguarda e marcos, como um artigo sobre a inauguração da imprensa brasileira com a produção do Correio Braziliense por Hypólito José da Costa, em Londres, mandando exemplares clandestinamente para o Brasil. Os autores são empresários, designeres, promotores culturais, publicitários e professores, com nomes como Hubert Alquéres, Paulo Skaf, Alex Periscinotto, Sérgio Amaral, Dotothea Werneck e Roberto Dualibi. A apresentação é do bibliófilo José Mindlin que relata “Falar em design é importante, mas sentir o design é outra coisa, muito mais pessoal e intuitiva. Provoca satisfação íntima, uma sensação de beleza e prazer”.

 

 

 

O Jogo do Belo e do Feio

Depois de se debruçar sobre o pensamento marxista em três obras fundamentais, o filósofo José Arthur Gianotti escreve agora sobre a pintura, assunto que o fascina. Em O Jogo do Belo e do Feio (Cia. das Letras, 216 págs., R$ 39,00) o autor discute obras de Magritte, Morandi, Poussin e Rembrandt, coloca testemunhos de pintores como Leonardo e Picasso e polemiza com pensadores contemporâneos. Para isso, com seu rigor costumeiro, o autor revisita questões da estética filosófica, desde Kant – como o livre jogo das faculdades, o belo e o sublime, a autonomia e a morte da arte –, reformulando-as a partir de noções de jogo de linguagem verbal e não-verbal, ambas de Ludwig Wittgenstein.

 

 

 

Roland Barthes

A coleção Roland Barthes da Editora Martins Fontes, sob a organização da professora da USP Leyla Perrone-Moisés, está editando as obras do semiólogo, crítico, ensaísta e um dos maiores expoentes do estruturalismo. Inéditos IV – Política (232 págs., R$ 34,50), traduzido por Ivone C. Benedetti é o 13o título. Os textos reunidos nessa obra permitem acompanhar a evolução das posições políticas assumidas por Barthes, o trotskismo da juventude, o engajamento sartriano do Grau Zero, a descoberta de Brecht, a crítica ideológica de Mitologias e o progressivo distanciamento do discurso marxista militante. Entre os mais importantes, os textos da polêmica que travou com Albert Camus. A capa é ilustrada pelo próprio Roland Barthes.

 

 

 

Lançamento da semana

Políticas de Comunicação Corporativa é o produto final do ciclo de palestras realizado pelo Laboratório Integrado de Marketing e Cultura da Escola de Comunicações e Artes/USP com grandes empresas do mercado, como Nestlé, General Motors e Natura. O intuito dessa publicação é incentivar uma maior abertura quanto às políticas de comunicação de empresas atuantes no mercado brasileiro. O lançamento será dia 9 de junho, às 19h, com performance musical, sesão de autógrafos e coquetel de encerramento. No Museu de Arte Contemporânea, no prédio Anexo (r. da Reitoria, 109A, tel. 3091-3039, Cidade Universitária). Confirmar presença pelo tel. 3091-4314 ou e-mail limc@eca.usp.br.

 

 

 

Música, Teatro, Fotografia e Arte

Em uma iniciativa da Funarte, o mercado editorial ganha neste mês treze novos títulos, que buscam recuperar a memória cultural brasileira. Entre os destaques, cinco deles. Orquestra Sinfônica Brasileira – 1940-2000 (296 págs., R$ 32,00), de Sérgio Nepomuceno Alvim Corrêa (neto do compositor Alberto Nepomuceno), um registro de seis décadas de atividade da OSB, primeira grande orquestra sinfônica privada do Brasil e uma das mais antigas da América Latina, com seus mais importantes concertos, além de histórias de bastidores. Reflexões sobre o Teatro Brasileiro no Século XX (422 págs., R$ 31,00), coletânea de cerca de 180 críticas de Yan Michalski, escritas para o Jornal do Brasil, de 1963 a 1982, e selecionadas por Fernando Peixoto (organizador da obra), Bárbara Heliodora, Mariângela Alves de Lima, Aldomar Conrado e Macksen Luís. São análises detalhadas dos espetáculos contextualizadas com o momento histórico da época, como os textos “O Caso de Isolda Cresta” e “A Censura”, contra a repressão. Fotografia no Brasil – Um Olhar das Origens ao Contemporâneo (462 págs., R$ 63,00), de Ângela Magalhães e Nadja Fonseca Peregrino, com mais de 450 fotos de diversos autores e épocas, da fase pioneira do período imperial até a fase moderna, contemplando ainda o fotojornalismo. Ivan Serpa (200 págs., R$ 10,00), com organização de Hélio Márcio Dias Ferreira, traça um painel de um dos mais importantes artistas brasileiros, que desenvolveu uma sólida obra geométrica – Formas (1951), e a partir dos anos 60 se volta para o Expressionismo, com Série Negra (1964), considerada uma obra-prima. E também sobre arte, a reedição de Abstracionismo Geométrico e Informal – A Vanguarda Brasileira nos Anos Cinqüenta (310 págs., R$ 48,00), de Fernando Cocchiarale e Anna Bella Geiger, uma das mais importantes obras sobre arte brasileira editada em 1987 e esgotada – antologia que traça um panorama da vanguarda abstrata geométrica e informal no Brasil, desde seus primórdios no pós-guerra até 1963.

 

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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