O
mito de Narciso, com visões de Nietzsche e Kierkergaard
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Amor
Fati
Em
um ambiente intimista com apenas 40 lugares, iluminado somente
com velas e um pequeno lago projetado por recursos cênicos
no centro do palco, desenvolve-se o espetáculo de dança
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contemporânea
Amor Fati. A bailarina Jacqueline Gimenes (13 anos de Grupo
Corpo) e o ator Fabio Mazzoni (discípulo de Antunes Filho)
revivem o mito de Narciso, com inspiração em temas
filosóficos do alemão Friedrich Nietzsche
que desenvolveu uma teoria sobre o amor fati (amor ao destino)
e o dinamarquês Soren Kierkergaard, que fala sobre
a escola da angústia. A peça utiliza-se
destes dois pensamentos para discutir a questão da dificuldade
do homem em aceitar sua própria condição
humana, como alegam os criadores da releitura: os próprios
artistas em cena. A direção coreográfica
é de Mário Nascimento. Quinta a sábado,
às 21h e domingos, às 20h, até 28 de agosto.
No Espaço 78, anexo ao Espaço Cenográfico,
r. Teodoro Baima, 78, tel. 3256-4619. Ingressos a R$ 10,00 (preço
único). |
Orquestra
e ballet
A Camerata
Vitta e o Ballet Sopro apresentam o espetáculo Ágape.
Inspirados na Serenata para Orquestra de Cordas, de Peter Tchaikovsky,
orquestra e balé interpretam juntos no palco uma nova leitura
desta obra do século 19. Sem abandonar suas características
originais, à obra é acrescida a linguagem de dança
contemporânea, que retrata a íntima relação
do amor incondicional e transcendental: o amor ágape. Direção
musical e regência de Rodrigo Vitta e coreografia de Roberto
Amorim. As apresentações acontecem sexta e sábado,
às 21h, no Theatro São Pedro (r. Barra Funda, 171,
tel. 3667-0499). Os ingressos custam R$ 20,00, com meia-entrada.
Onqotô,
montagem inédita com trilha musical de Caetano Veloso
e José Miguel Wisnik |
Grupo
Corpo
Entra
em cartaz nesta quarta duas montagens do Grupo Corpo, em comemoração
aos 30 anos da conceituada companhia. Inédita, Onqotô
tem trilha musical composta especialmente por Caetano Veloso
e José Miguel Wisnik
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(inspirados
em diálogos de Camões e Gregório de Matos),
interpretada no palco por múltiplas vozes sobrepostas
e músicos, como os do grupo Hip Hop Roots. Além
de jogar com o diálogo e as dimensões que a entonação
da palavra pode gerar (onqotô parece onde é
que eu estou?), a coreografia discute o sentimento do
mundo e da condição humana. Também está
no repertório Lecuona (2004), com canções
românticas do cubano Ernesto Lecuona acompanhando as diversas
duplas que se revezam no palco com seqüências de
pas-de-deux. O cenário de luz delimita o espaço
por meio de cubos luminosos monocromáticos que se deslocam
conforme a dança. Ambos com direção artística
de Paulo Pederneiras. Quarta a sábado, às 21h,
e domingo, às 18h, até 21 de agosto, no Teatro
Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, tel.
5693-4000). Ingressos de R$ 30,00 a R$ 70,00. |
Cubo
continua em cartaz
O espetáculo
multimídia Cubo, que reúne dança contemporânea,
música e cinema, prolongou sua temporada em São Paulo
e fica em cartaz até dezembro. Com coreografia de Susana
Yamauchi e João Maurício, os sete bailarinos do LudicaDança
utilizam o cubo como elemento cênico para criar 16 quadros
no palco. Colaborações especiais do cineasta Fernando
Meirelles e trilha sonora composta por Zeca Baleiro. No Teatro Popular
do Sesi (av. Paulista, 1.313, tel. 3146-7405), com apresentações
aos sábados e domingos, às 16h; entrada franca, retirar
ingressos com três horas de antecedência.
Coreografias
de rua
Discípulos
do Ritmo, a principal companhia de dança de rua do País,
está em cartaz com quatro coreografias de seu recente repertório,
no Teatro Fábrica São Paulo. Todas as quartas, às
21h, até 24 de agosto, é apresentada Tá Limpo!,
de 2001, concebida em conjunto com o dançarino e coreógrafo
alemão Storm que é destaque no cenário
hip hop e Urbanóides, que foi criada em 2004 para
o Panorama Sesi de Dança. Já Fresta, parceria com
o coreógrafo Henrique Rodovalho (fundador da Quasar Companhia
de Dança), e Som do Movimento primeiro espetáculo
solo do fundador e coreógrafo do grupo, Frank Ejara, criado
para o Festival de Macadan, na cidade de Aix En Provence na França
são apresentadas a partir de 31 de agosto, também
às quartas, no mesmo horário, até 14 de setembro.
O Teatro Fábrica fica na r. da Consolação,
1.623, tel. 3255-5922; ingressos a R$ 20,00, com meia-entrada.
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