PROCURAR POR
  NESTA EDIÇÃO





Drenagem da várzea do Tietê, de autor desconhecido

Um Rio de Histórias

O rio Tietê já teve vários nomes, usos e significados ao longo de sua história, já serviu como limite entre propriedades de terras e como via de transporte, além de ter sido

objeto de expedições cartográficas e científicas e local de recreação. Hoje, infelizmente, é área de despejo de esgotos. Tudo isso está contado na exposição “Anhembi/Tietê, Um Rio de Histórias”, que reúne 16 painéis temáticos, incluindo propostas para sanar os inúmeros problemas causados às águas ao longo dos séculos, e também 10 vitrines com fotografias da década de 40, registrando as obras de retificação do leito do Tietê no trecho da capital, e de estações de tratamento de águas e esgotos em seus afluentes. Ainda estão expostos livros sobre o rio e documentos originais produzidos por técnicos responsáveis pela elaboração de pareceres acerca de suas condições ambientais. A mostra é organizada pelo Centro de Memória da Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e Fies/Sesi/IRS. Até 17 de dezembro, de segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados, das 9h às 13h, com entrada gratuita, no Edifício Principal e Biblioteca no anexo da FSP (av. Dr. Arnaldo, 715). Mais informações pelo e-mail memoria@fsp.usp.br.

 

 

 


Chamas: forte presença em Ceverny

Gravuras e desenhos

A Estação Pinacoteca acaba de inaugurar duas mostras: “Objetos Frágeis”, com cerca de 120 gravuras de Claudio Mubarac (veja matéria nas págs. 8 e 9) e “Alex Ceverny – Desenhos de Ilustrações” mostrando o espectro poligráfico da obra do artista que é gravador, escultor e pintor. São 200 desenhos realizados a partir de 1999, criados para ilustrar uma coluna da Folha de S. Paulo, e também para livros como Vejam

Como Eu Sei Escrever, de José Paulo Paes, e Pindorama, de Paulo Tatit e Sandra Peres. Entre as figurações recorrentes em sua obra, as chamas de cinco ou seis pontas, as referências mitológicas e a história da arte. Segundo a crítica de arte Stella Teixeira de Barros, “são traços inevitavelmente impregnados da visualidade contemporânea”, que indagam “com rigor, mas também com paixão e com humor sobre as experiências cotidianas em meio às conturbações do mundo”. Até 29 de janeiro de 2006, de terça a domingo, das 10h às 18h, na Estação Pinacoteca (Largo General Osório, 66, Luz, tel. 3337-0185). Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00; aos sábados a entrada é gratuita.

 

 

 


Flores e vegetais carbonizados

Hanazumi por Nobuo Mitsunashi

Hanazumi (carvão de flor em japonês) é uma técnica praticada há 500 anos, que consistie em transformar flores em carvão para apreciação dos participantes da cerimônia do

chá (atualmente substituídas por sementes). É também nome da quarta individual no Brasil do artista japonês Nobuo Mitsunashi, que será inaugurada nesta terça, às 20h, no Instituto Tomie Ohtake. A exposição revela um mundo de flores, vegetais e objetos carbonizados, mostrando novo sentido para o carvão tão comum em seu país – utilizado para fins medicinais, banhos de imersão, alimentos e até na fabricação de tecidos. É assim que o artista analisa uma das questões mais antigas e recorrentes do homem: a eternidade. “Hanazumi” fica em cartaz até 9 de outubro, de terça a domingo, das 11h às 20h, no instituto (av. Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros), com entrada pela r. Coropés. Mais informações pelo tel. 2245-1900. A entrada é franca.

 

 

 




ir para o topo da página


O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
[EXPEDIENTE] [EMAIL]