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Henfil do Brasil

Depois de passar pelo Rio de Janeiro e Brasília, a mostra chega a São Paulo, reunindo mais de 400 desenhos entre cerca de 15 mil originais do irreverente desenhista, jornalista e escritor Henrique de Souza Filho, o Henfil (alguns deles feitos em parceria com outros cartunistas). “Henfil do Brasil” é a primeira retrospectiva do artista, que, além das suas obras, traz livros, revistas, impressos e também catálogo, que por sua edição bem cuidada (capa dura e 101 páginas) é como um livro e será vendido por R$ 45,00, e três cartazes com diferentes ilustrações (de R$ 10,00 a R$ 45,00). Os desenhos foram selecionados pela produtora cultural Julia Peregrino e pelo crítico de arte Paulo Sérgio Duarte do acervo pessoal do autor, guardados pelo filho Ivan Cosenza de Souza, incluindo os mais significativos trabalhos publicados, retirados de importantes jornais, entre eles O Pasquim, do qual Henfil foi um dos fundadores. São seis blocos mostrando os 27 personagens criados pelo desenhista, que marcaram época e inovaram na forma de fazer humor, com muita ironia e críticas, às vezes sutis e outras ácidas. Trazem, por exemplo, personagens como Capitão Zeferino, Bode Orelana e Graúna, com ironias contra a censura, a corrupção e a desigualdade social, ou o mascote Urubu, que fez história nas páginas de esportes. Em cartaz até 15 de janeiro, de terça a domingo, das 10h às 21h, no Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Entrada franca.

 

 

 

Vlado, 30 Anos

Em homenagem aos 30 anos de morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura militar, está em cartaz uma exposição na Estação Pinacoteca, prédio do antigo Dops. “Caderno de Anotações – Vlado, 30 anos” reúne obras de 35 artistas plásticos – entre eles Maria Bonomi, Guto Lacaz, Claudio Tozzi, Aguilar, Riva Rapaport e Lúcia Py – expostas como intervenções em cadernos do tipo usado pelos jornalistas. A curadoria é da crítica de arte Radha Abramo (conselheira da Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo). A mostra foi elaborada em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e uma comissão formada por Audálio Dantas (na época, presidente do sindicato) e outros jornalistas que também foram presos em 1975, como Paulo Markun e Rodolfo Konder. Em cartaz até 22 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$ 4,00 (grátis aos sábados). A Estação Pinacoteca fica no Largo General Osório, 66, tel. 3337-0185.

 

 

 

Trajetória do Municipal

Está em cartaz mais uma parte do acervo de figurinos do Teatro Municipal de São Paulo, reunindo cerca de 50 figurinos assinados pelo artista italiano Gianni Ratto, com reconhecida importância na área de teatro e também da ópera no Brasil. São cinco trabalhos das décadas de 70 e 80: O Elixir do Amor, de Donizetti, Suor Angélica, de Puccini, Wozzeck, de Alban Berg, La Vida Breve, de Manuel de Falla, e Carmina Burana, de Carl Orff, além de croquis e rascunhos de Ratto. Realizada com apoio da Fundação Vitae e do Museu do Teatro Municipal, a mostra pode ser visitada antes do início dos espetáculos e nos intervalos das apresentações. A próxima será inaugurada em 25 de novembro, com a estréia da última ópera da temporada, Condor, de Carlos Gomes. O Teatro Municipal fica na Praça Ramos de Azevedo, s/no, Centro, tel. 222-8698.

 

 

 


Painel em madeira do artista espanhol Armando Perez

Recordando São Paulo

O artista plástico e arquiteto espanhol Armando Perez também faz homenagem à cidade de São Paulo, onde reside há 50 anos, com a mostra que será inaugurada nesta segunda. “Recordando São Paulo” reúne 30 painéis em acrílico sobre madeira pintados em preto e branco, que retratam a cidade em várias épocas, com cenas do cotidiano, das ruas, das pessoas e seus costumes. Durante a abertura (a partir

das 16h30), o artista vai pintar um painel no local – Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no Palácio Nove de Julho (av. Pedro Álvares Cabral, 201, 1o andar, Ibirapuera). Somente até o dia 11 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 18h, com entrada franca. Mais informações pelo tel. 3886-6432.

 

 

 


A fotógrafa Avani Stein homenageia São Paulo

Paisagem Urbana 99

Interferências sobre a fotografia, em que o gestual, pictórico e onírico, sobrepostos ao fotográfico, potencializam a contem-poraneidade. É assim a pesquisa que Avani Stein vem

realizando desde 1995 e que resultou em cerca de 2 mil imagens, das quais apenas nove (tamanho 0,80 x 1,20m) serão expostas a partir de quinta, no Museu da Imagem e do Som (MIS). O objetivo do projeto é organizar um banco de dados com essas imagens de interferência manual e acrescentar novas, desta vez manipuladas digitalmente, para lançar livro e exposição de todo o processo criativo. A mostra fica em cartaz até 20 de novembro, de terça a domingo, das 12h às 20h, no MIS (av. Europa, 158, Jardim Europa, tel. 3062-9197). Entrada franca.

 

 




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