Tablado
de Arruar: apresentações teatrais, debates e oficina
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Teatro
de Rua
De
segunda a quinta acontece o 2o Seminário Teatro de
Rua em Movimentos, no Tusp. Organizado pelo grupo Tablado
de Arruar, o evento tem como tema as intervenções
urbanas nos espaços públicos da
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cidade,
contando com a presença de arquitetos e urbanistas, grupos
de movimentos sociais, além da participação
de grupos de teatro. Na programação de palestras,
sempre às 20h: A Cidade Espetáculo, com a filósofa
Otília Arantes (segunda); Experiência de Rua, com
o diretor do Teatro da Vertigem Antônio Rogério
Toscano e o grupo Imbuaça, de Aracajú (terça);
Cidade Ideal x Cidade Real, com a arquiteta e urbanista Mariana
Fix e o poeta e dramaturgo Sebastião Nicomedes (quarta);
e Intervenção Urbana na Cidade de São Paulo,
com os grupos sociais Fábrica Bijari e Integração
Sem Posse e os grupos teatrais Cia. do Feijão e Núcleo
Bartolomeu de Depoimentos. Ainda nesta terça e quarta,
das 13h às 16h, acontece o workshop Teatro de Rua Através
da Cultura Popular, com o grupo Imbuaça, abordando assuntos
como Perfil da atual produção no Nordeste, A literatura
de cordel como base para construção da dramaturgia
e as danças dramáticas em Sergipe.
E completando a programação acontece A Rua Convida
com apresentações de três espetáculos:
Gozolândia, uma crítica bem-humorada à democracia
brasileira, com o grupo Ivo 60, direção e narração
de Pedro Granato (terça, às 17h, na Praça
do Patriarca); Osvaldo Raspado no Asfalto, baseado na trajetória
de moradores de rua, abordando temas que vão da miséria
e indigência ao sexo, bebida e violência, com o
Teatro do Asfalto, direção de Rogério Toscano
(quarta, às 17h, na Praça da Sé); Movimentos
para Atravessar a Rua, dividido em três episódios
que contam a história de desempregados, camelôs
e moradores de rua, com o Tablado de Arruar, direção
de Heitor Goldflus e Pedro Mantovani (quinta, às 17h,
na Praça da Sé). O 2o Seminário Teatro
de Rua acontece no Tusp, que fica no Centro Universitário
Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, Vila Buarque). Para as
palestras a entrada é gratuita, mediante retirada de
senha uma hora antes; e para o workshop as inscrições
devem ser feitas pelo tel. 3255-7182, ramais 23 e 42, ou no
site www.tabladodearruar.com.br.
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O
teatro de Francisco Carlos
O artista
homenageado no projeto Reflexos de Cenas é o ama-zonense
Francisco Carlos, diretor e dramaturgo, com mais de 40 peças
escritas. Seu repertório dialoga com as diversas artes, e
tem um toque de surrealismo. Nesta semana acontecem leituras dramáticas
de algumas de suas peças, seguidas de debate. Entre elas,
na segunda, Jaguar Cibernético, que mistura floresta com
metrópole para falar de rituais canibais, experiências
virtuais e romances inusitados, precede o debate com Sebastião
Milaré e Sérgio Salvia Coelho; na terça, Namorados
da Catedral Bêbada, que se passa no apartamento de uma mulher,
no centro de São Paulo, e Luta Mística entre o Índio
e o Anjo, sobre embates e miscigenação na seqüência,
debate entre Luiz Amorim e Sebastião Milaré; e na
quinta é a vez de Românticos da Idade Mídia,
sobre uma freira que foge do convento e abre uma sauna mística
debate com José Roberto Aguilar e Marcelo Lazaratto.
Os encontros acontecem às 20h, no Sesc Consolação,
r. Dr.Vila Nova, 245, tel. 3234-3000. Programação
completa em www.sescsp.com.br.
Grátis, retirar senha com meia hora de antecedência.
Stéphane
Brodt em Cartas de Rodez, inspirada em cartas escritas por
Artaud
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Artaud
e ensaios de guerra
O
monólogo Cartas de Rodez, da Companhia Amok Teatro,
está em cartaz no Sesc Belen-zinho. Após acharem
cartas que o dramaturgo Antonin Artaud escreveu a seu médico
na época em que esteve no asilo de Rodez (depois de
passar por diversos manicômios, já no final da
vida), o ator francês Stéphane Brodt e a diretora
Ana Teixeira fizeram a montagem. Encontramos não
só o grande homem de teatro e poeta genial, mas uma
pessoa em terrível estado de sofrimento, relata
Ana. O espetáculo já ganhou dois Prêmios
Shell
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melhor
ator e melhor direção. As apresentações
são aos sábados e domingos, às 21h, até
18 de dezembro. No mesmo local, o solo Mukhtaran Ensaios
Sob a Guerra, da diretora Eugênia Thereza de Andrade,
em parceria com a intérprete Maíra de Andrade,
faz uma referência aos 60 anos de libertação
de Auschwitz. Em uma peça que fala sobre e sob guerra,
são apresentadas personagens que vivem situações
de cerceamento, mas que buscam dignidade em suas vidas. O texto
inclui trechos de Bertolt Brecht (A Infanticida Maria Farrar)
e Peter Weiss (Interrogatório). Sessões aos sábados
e domingos, às 18h, até 11 de dezembro. O Sesc
Belenzinho fica na av. Álvaro Ramos, 991, tel. 6602-3700;
ambos com ingressos a R$ 15,00, com meia-entrada. |
Três
irmãs libanesas discutem família, dinheiro e cultura
árabe |
As
Turca
Nesta
semana estréia no Centro Cultural Banco do Brasil a
peça As Turca (assim mesmo, sem s). Trazendo no nome
uma generalização, que começou quando
sírios e libaneses chegaram ao Brasil
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com
passaportes da Turquia, a montagem é sobre três
irmãs libanesas que moram no interior de São Paulo.
Em uma cozinha as três discutem a decadência familiar,
a volta de um sobrinho que foi estudar na terra dos avós
e suas relações afetivas. A comédia dramática
relata de forma simples questões universais e faz um
paralelo entre o cotidiano do interior e a cultura árabe
presente na sociedade. O texto é de Andréa Bassitt
que interpreta uma das irmãs , direção
de Regina Galdino e a produção de Irene Ravache.
Estréia nesta quinta (para convidados), com sessões
às quintas e sextas, às 19h30, até 16 de
dezembro. E continua em cartaz Madame de Sade, de Yukio Mishima,
sobre a vida do Marquês de Sade segundo as mulheres que
fizeram parte de sua vida sábados e domingos,
às 19h30, até 11 de dezembro. No CCBB (r. Álvares
Penteado, 112, tel. 3113-3652), ingressos a R$ 15,00, com meia-entrada,
para cada peça. |
Linguagem
cênica e musical para retratar uma desilusão amorosa
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Impressões
do Meu Quarto
Estréia
nesta sexta no Tusp a peça Impressões do Meu
Quarto. Resultado de um processo criativo de quatro anos do
Grupo 8 (grupo de estudos em arte e filosofia, sob coordenação
de Rafael Haddock-Lobo), a atriz Leandra Leal e a pianista
Bianca Gismonti estão no palco para interpretar a diversidade
de sentimentos e sensações que a jovem Alice
sente ao escrever uma carta durante a noite seguinte à
ruptura de um relacionamento amoroso. O texto foi escrito
pelas duas,
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que
unem no palco a interpretação cênica e musical,
utilizando-se de poesia e elementos cênicos de grande
expressão. Os espetáculos acontecem às
sextas e sábados, às 21h, e domingos, às
19h, até 18 de dezembro. Por ser fruto de discussões
em grupo, a peça gerou uma série de debates ao
longo da temporada, que vão acontecer sempre aos sábados
após as apresentações; o primeiro é
no dia 19, com o tema Figuras do Desespero e da Esperança.
O Tusp fica na r. Maria Antonia, 294, tel. 3255-7182. Os ingressos
custam R$ 25,00 (sexta e domingo) e R$ 30,00 (sábado),
com meia-entrada. |
Repertório
da Cia. São Jorge
A Companhia
São Jorge de Variedades, formada por artistas da Escola de
Arte Dramática e da Escola de Comunicações
e Artes da USP, completa sete anos e está promovendo uma
revisão de seu repertório. A terceira montagem do
programa é Biedermann e os Incendiários (2001), sobre
incêndios que assustam uma cidade e estranhos homens que pedem
abrigo ao pequeno burguês Cândido Bieder-mann, levando
com eles galões de gasolina. A proposta é promover
ensaios abertos da peça, convidando uma espécie de
artista-provocador que, com intervenções, ajude a
criar um novo olhar sobre a antiga encenação. O mesmo
convite é feito ao público. Os ensaios acontecem de
terça a domingo, sempre às 20h, no Teatro Ventoforte
(r. Brigadeiro Haroldo Veloso, 150, Itaim; mais informações
pelo tel. 9693-5550), a nova sede do grupo. Grátis.
Uma
das três histórias que compõem a sétima
edição |
Prêt-à-porter
7
Reestréia
neste sábado a sétima edição de
Prêt-à-porter. São três peças
curtas, escritas, dirigidas e interpretadas pelos próprios
atores do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, sob a coordenação
de Antunes Filho. Centradas no universo feminino, Castelos
de Areia conta o reencontro de duas amigas de infância;
Chuva Cai e Bambu Dorme encena uma
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despedida
entre um floricultor e uma jovem estudante de artes plásticas
que vai para a Europa; e A Garota da Internet, sobre um garoto
que toma coragem para conhecer a namorada da Internet. Sábado,
às 18h30, no Sesc Consolação (r. Dr. Vila
Nova, 245, 7o andar, tel. 3234-3000). Os ingressos custam R$
10,00, com meia-entrada. |
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