Uma nova história para a aventura humana nas Américas


Pesquisadores da USP reforçam a tese que balançou os pilares da paleontologia quando foi descoberto o esqueleto de Luzia, em Lagoa Santa, Minas Gerais, em 1998: a de que um povo mais antigo habitou as Américas antes que os atuais ameríndios cruzassem o Estreito de Bering. É uma teoria que contradiz a crença de que apenas um grupo humano foi responsável pela colonização do continente, processo que teria se iniciado há 11 mil anos. Em artigo publicado numa importante revista científica dos Estados Unidos, o professor Walter Neves e o pesquisador Mark Hubbe, do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da USP, defendem que o primeiro fluxo migratório para o Novo Mundo ocorreu cerca de 4 mil anos antes do que se acreditava e contou com dois grupos biológicos distintos. “O artigo foi impactante especialmente porque ninguém na América tem acesso a 81 crânios de uma mesma região”, diz Hubbe, referindo-se ao material encontrado na região de Lagoa Santa. A nova etapa do projeto vai pesquisar por que e como o território foi abandonado por aquela população e mais tarde ocupado por grupos totalmente diferentes.
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Prioridade ao ensino de graduação


Valorizar o trabalho dos docentes e acolher cada vez melhor os alunos são dois pontos fundamentais da agenda da nova pró-reitora de Graduação da USP, Selma Garrido Pimenta. A professora deseja ainda aumentar o investimento em internacionalização e na educação a distância, além de trabalhar com propostas de inclusão social e formação de docentes, em convênio com os sistemas públicos de ensino. Já o novo pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária, Sedi Hirano, quer estreitar os laços entre a sociedade e a academia, fazendo com que os temas contemporâneos e de relevância pesquisados na Universidade sejam apropriados pelo conjunto dos cidadãos. “A cultura acadêmica é o produto de um conhecimento mais específico, mas, mesmo sendo mais especializado, é um patrimônio da sociedade”, diz o pró-reitor. Temas como genoma, biotecnologia e nanotecnologia terão ênfase nas atividades de extensão.
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Reforma do Estatuto entra em pauta


O Conselho Universitário aprovou no final de 2005 parecer para a reforma estatutária, item que constava do programa de todos os candidatos à sucessão na Reitoria. O texto em vigor é de 1988, quando foram introduzidas as quatro Pró-Reitorias atualmente em funcionamento. Uma comissão de sete membros vai coordenar os trabalhos. Os alunos e os servidores não-docentes têm prazo até o final de março para indicar seus representantes, enquanto os cinco docentes que vão integrar o grupo já estão indicados. Para a nova secretária-geral da USP, professora Maria Fidela de Lima Navarro, este é o momento certo para a reforma do Estatuto, embora o debate deva ser encaminhado de forma abrangente e sem pressa. A Secretaria-Geral também participará do trabalho de reativação do Conselho Consultivo, um colegiado composto por pessoas de notório saber de vários setores da sociedade cuja função é sugerir políticas para a Universidade.
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