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A Boba (1915/16), de Anita Malfatti

Ciccillo no MAC

O Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP homenageia seu principal fundador, Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), com a exposição “Ciccillo”, formada por 121 obras do acervo do museu, destacando a iniciativa e o potencial proposto pelo empresário e mecenas de formar uma coleção de arte contemporânea com dimensões internacionais. As doações de Ciccillo à USP aconteceram

entre setembro de 1962 e fevereiro de 1963, período em que transferiu à Universidade 429 obras de sua coleção particular, entre esculturas, pinturas, desenhos e gravuras, 19 obras de artistas estrangeiros da coleção que mantinha com sua esposa, Yolanda Penteado, além de 1.236 obras que pertenciam ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp). Em 1963 foi criado o MAC, que abrigou as importantes doações. Ciccillo deixou marcas expressivas no museu, que abrange tanto um eixo moderno, onde apresentam-se as principais vanguardas do século 20, quanto surpresas e aberturas para novas plataformas estéticas contemporâneas e emergentes. A partir dessa perspectiva, encontram-se os três eixos da exposição: Coleção Inicial, Questões Éticas e Desdobramentos da Coleção, em um percurso que mostra importantes momentos da origem do acervo do MAC, com trabalhos de Anita Malfatti, Candido Portinari, De Chirico, Picasso, Tarsila do Amaral, ao lado de obras incorporadas mais recentemente como as de Hélio Oiticica, Claudio Tozzi entre outros. A exposição pode ser visitada de terça a sexta, das 10h às 18h. MAC USP (r. da Reitoria, 160, tel. 3091-3039, site www.macvirtual.usp.br). Entrada franca.

 

 

 


Paço das Artes

O espaço inaugura a primeira mostra da Temporada de Projetos 2006. Os artistas selecionados são Carla Zaccagnini, Chico Togni, Patrícia Osses e Juliano de Moraes, com suportes e manifestações variadas que incluem desenho, instalação,

fotografia, performance e intervenções espaciais e sonoras. Os quatro jovens artistas têm em comum a pesquisa voltada à relação da obra com o espaço e o espectador. Além dessa, o local expõe também “La Isle Entertainment”, com curadoria de Carlo Sansolo e Erika Fraenkel, a mostra apresenta uma seleção de vídeos e videoinstalações, que mistura artistas novos e consagrados, nacionais e internacionais. A idéia da mostra é privilegiar a linguagem experimental do vídeo. No site http://www.laisle.com são veiculados trabalhos de artistas do mundo inteiro, mantendo vivo um intercâmbio de idéias e experiências em um espaço descontínuo. La Isle é uma expressão multilinguística que representa quatro línguas, ou mais, simultaneamente: Isle é ilhota em inglês, e o artigo La serve tanto para o espanhol quanto para o francês e o italiano. Este desencontro de linguagem reflete a multiculturalidade buscada pelo projeto. As mostras podem ser visitadas de terça a sexta, das 11h30 às 19h, e aos sábados e domingos, das 12h30 às 17h30. Paço das Artes (av. da Universidade, 1, tel. 3813-3627 ou 3031-0682, www.pacodasartes.sp.gov.br). Entrada franca.

 

 

 


Fotografia Colorida e Manipulação Digital, de Fausto Chermont

Salve a Diferença

São Paulo ganha mais um espaço para exposições nesta terça, dia 14. A exposição “Salve a Diferença” é a primeira mostra coletiva da Cooperartistas, a Cooperativa de Artistas Visuais do Brasil. Com curadoria do crítico de arte Enock Sacramento e dos artistas Felipe Ehrenberg e Fernando Ribeiro, foram selecionados 45 artistas entre os 110 artistas cooperados. O conselho da Cooperativa, que é

composto por artistas como Cláudio Tozzi, Guto Lacaz, José Roberto Aguilar, Maria Bonomi entre outros, foi convidado a participar com uma sala especial nessa exposição. O tema escolhido e proposto aos artistas para apresentar obras inéditas ao público vem ao encontro da proposta do surgimento da Cooperativa, que nasceu do resultado de um movimento em defesa da identidade e da diversidade cultural, em agosto de 2003, com o fechamento da Casa das Rosas e da conseqüente necessidade dos artistas acentuarem sua participação nos processos de decisão cultural. Cooperativa de Artistas Visuais do Brasil – Galeria (av. Morumbi, 5.062, tel. 3742-0622, e-mail: informe@cooperartista.org.br). A exposição está aberta de segunda a sábado, das 10h às 18h, e a entrada é gratuita.

 

 

 


O músico Maurílio, do grupo Quinteto em Pranco e Preto

Imagens Musicais

Maria Bethânia, Ney Mato Grosso e Maurílio, músico do Quinteto em Branco e Preto, são algumas das personalidades da MPB clicadas pela câmera de Marco Aurélio Olímpio, cujas fotos, parte do projeto Imagens Musicais, poderão ser vistas na Casa de Cultura do Tremembé. Segundo o fotógrafo, o projeto “consiste em registrar momentos em que os cantores e músicos estão em comunhão com seu próprio trabalho”. Acompanhando as apresentações ao vivo de artistas que desenharam a silhueta da música popular brasileira, Marco Aurélio reuniu um grande acervo de documentação visual. A exposição pode ser visitada

até o dia 24 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 17h30. Casa de Cultura do Tremembé (av. Maria Amália Lopes de Azevedo, 190, tel. 6991-4291). Entrada franca.

 

 

 




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