Vila
Operária, de 1935 |
Livio
Abramo
A
exposição pretende resgatar a obra de um dos
mais importantes gravadores brasileiros, que por ter morado
durante 30 anos no Paraguai tem seus trabalhos pouco conhecidos
no Brasil. No total são 78 trabalhos, distribuídos
em três grandes blocos: o primeiro se estende do começo
ao final da década de 30, abrangendo temas brasileiros
e sua influência expressionista; o
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segundo
traz peças dos anos 40, as ilustrações
para o livro Pelo Sertão, de Afonso Arinos, e segue até
a metade dos anos 50, mostrando seu amor pelo Rio de Janeiro
e reinventando a paisagem carioca; e no último, começa
com a primeira visita do artista ao Paraguai até pouco
antes de sua morte em 1992. Durante a exposição
será lançado um catálogo, com texto do
curador Olívio Tavares de Araújo. A mostra entra
em cartaz a partir de quarta e pode ser visitada até
14 de maio, de terça a domingo, das 11h às 20h,
no Instituto Tomie Ohtake (av. Brig. Faria Lima, 201; entrada
pela r. Coropés, tel. 2245-1900). Grátis. |
Frestas
de São Paulo
A exposição
da artista plástica Ana Calzavara reúne 14 fotografias
coloridas registram lugares que mostram certo abandono, como vãos,
fachadas e muros, testemunhos de construções que foram
substituídas por estacionamentos e galpões em meio
à caótica paisagem urbana. A mostra é resultado
de seu processo de trabalho de mestrado em Poéticas Visuais
na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Em
cartaz até 26 de março, de terça a domingo,
das 12h às 20h, no Museu da Imagem e do Som (av. Europa,
158, Jardim Europa, tel. 3062-9197). Entrada franca.
Concepções
em esculturas
Depois
de uma vida dedicada à administração e ao design,
Roberto Lerner descobriu-se artista, e, com forte influência
no construtivismo, cria seus trabalhos a partir de uma escultura
geométrica. Em sua terceira individual, Lerner apresenta
28 esculturas em aço e alumínio, como Fé, Alma,
Louvação, Devoção e Criação.
Os trabalhos, que variam de 90 cm a 2 metros, estão divididos
em cinco grupos: Mitos, Abstrações, Sentimentos, Visões
e Homenagens. Curadoria de Olívio Guedes. Em cartaz até
24 de março, de terça a sexta, das 10h às 19h,
e sábados e domingos, das 11h às 17h, no Museu Brasileiro
da Escultura (av. Europa, 218, tel. 3081-8611). Gratuito.
Partes
de Z, acrílica sobre tela, de Guillermo von Plocki
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Ciclos
gráficos
O
aquarelista argentino Guillermo von Plocki, formado em ilustração
e designer gráfico pela Akademie Fürs Graphische
Gewerbe na Alemanha, já participou de diversas coletivas
e individuais na América do Sul e Europa, e agora expõe
sua obra em São Paulo. Em Ciclos ele utiliza
cores e texturas para criar movimentos e formas a partir
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da
visão sobre o ciclo de vida e morte. A exposição
pode ser vista até 29 de março, de segunda a sexta,
das 10h às 16h, no Banco Central do Brasil (av. Paulista,
1.804, térreo, tel. 3491-6916). A entrada é gratuita.
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A
Cidade para a Cidade
A mostra
foi prorrogada até 26 de março. Criada para comemorar
os 452 anos da cidade de São Paulo, reúne trabalhos
de 20 artistas de várias gerações, como Alex
Flemming, Ana Maria Tavares, Antonio Lizárraga, Carmela Gross,
Guto Lacaz, João Musa, Mônica Nador, Regina Silveira,
entre outros. As obras apresentadas passam a fazer parte do acervo
da Coleção de Arte da Pinacoteca Municipal. Visitação
de terça a sábado, das 12h às 21h30, e domingos,
das 12h às 19h30, com entrada franca, na Galeria Olido (av.
São João, 473, Centro, tel. 3334-0001).
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