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Cena da ópera apresentada em 2003 em Belém do Pará, e no detalhe, novo figurino de Papageno

A Flauta Mágica

Dentro do Festival Mozarteando, que comemora os 250 anos do nascimento do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, uma das obras mais populares do gênero, A Flauta Mágica, será apresentada em nova montagem no Teatro Municipal de São Paulo, com direção musical do maestro Jamil Maluf e direção cênica de Cleber Papa. Criada em 2003 para ser apresentada no Teatro da Paz, em Belém do Pará, a ópera ganha novos cenários e figurinos (totalmente refeitos com materiais reagentes à luz negra) assinados por Fernando Anhê, da Imago Cia. de Animação. O tenor Fernando Portari e a soprano Rosana Lamosa interpretam o par romântico Tamino e Pamina. Ainda participam Lyz Nardotto (soprano), José Gallisa (baixo), e Lício Bruno e Homero Velho, barítonos que dividem o engraçado papel de Papageno, acompanhados pela Orquestra Experimental de Repertório e o Coral Lírico.

Toda cantada em alemão, com diálogos em português, narra uma história fantástica de superação de limites e luta entre forças opostas. A ópera, em dois atos, começa em uma planície selvagem, quando o príncipe Tamino foge de uma terrível serpente, e exausto desmaia, até que surgem as três Damas da Rainha da Noite e a matam com suas lanças; quando Tamino acorda vê o passarinheiro Papageno e o agradece por ter matado a serpente, e ele, orgulhoso por ser tido como herói, nada conta, mas a verdade é descoberta: ele recebe um castigo, e o príncipe vê a foto da linda Pamina, filha da Rainha da Noite, por quem se apaixona, só que ela foi aprisionada por um malvado sacerdote, e ele parte em sua busca.

Serão cinco récitas, neste sábado, e nos dias 20, 22 e 24 de março, às 20h30, e no dia 26 de março, às 17h, com ingressos a R$ 20,00 e R$ 40,00 (no dia 20, com preços especiais de R$ 10,00 e R$ 20,00). O Teatro Municipal fica na Praça Ramos de Azevedo, s/no, Centro, tel. 3222-8698.

 

 

 

Sinfonia Titã de Mahler

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) se apresenta nesta semana sob a regência do maestro japonês Eiji Oue e solo do violoncelista peruano Cláudio Bohórquez. No programa, a Sinfonia no 1 de Mahler, conhecida como Sinfonia Titã, além das peças Abertura Leonora no 3, de Beethoven, uma das várias aberturas da ópera Fidélio, e Concerto no 1 para Violoncelo em Dó Maior, de Haydn, recentemente redescoberto no Museu de Praga. Apresentações nesta quinta e sexta, às 21h, e sábado, às 16h30, na Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, s/no, Centro, tel. 3337-5414). Ingressos: de R$ 25,00 a R$ 79,00.

 

 

 

Vesperais Líricas

A Galeria Olido vai sediar dois tradicionais projetos de formação de público do Teatro Municipal de São Paulo: Vesperais Líricas e Concertos do Meio-Dia agora com o título Meio-Dia no Olido. Nesta terça, às 18h, as Vesperais trazem o concerto Canções e Trios para Vozes Masculinas, com Alessandro Greccho (tenor), Walter Weiszflog (barítono), Carlos Eduardo Marcos (baixo) e Achille Picchi (piano). E na sexta, às 12h30, Meio-Dia no Olido, apresenta a obra Sexteto para Sopros, de Mozart, com Alexandre Ficarelli e Rodrigo Nagamori (oboés), Marcos Fokin e Ronaldo Pacheco (fagotes), André Ficarelli e Rogério Martinez (trompas). Na Sala Olido (av. São João, 473, Centro, tel. 3334-0001, ramal 1951). Grátis.

 

 

 

Música na Yayá

No domingo, às 11h, acontece um recital de violinos com Helena Picazzio e Flávio Meyer, que executam os duos de Bartók, Viotti, Mazas, Mozart e Leclair, além de peças de Astor Piazzolla, Pixinguinha e Benedito Lacerda, escritas originalmente ou com arranjos para essa formação. Na Casa de Dona Yayá (r. Major Diogo, 353, Bela Vista). Mais informações pelo tel. 3106-3562. Grátis.

 

 

 

Ser-Hum-Mano

Depois da bem-sucedida estréia com o CD Berimbau (Prêmio Sharp Revelação da MPB em 1997) e do polêmico Gongolô (2000), o percussionista, cantor e compositor Dinho Nascimento lança seu novo trabalho, Ser Hum Mano, que traz participações especiais do samba paulistano de Osvaldinho da Cuíca, da flauta

de Toninho Carrasqueira, e do também percussionista Marcos Suzano e seu groove de pandeiro. No show de lançamento, nesta quinta, também cheio de convidados (entre eles, seu filho Aluá Nascimento, do DJ Cia e do rapper Sandrão, da banda RZO), está a essência da música de raiz com os ritmos da capoeira, coco, samba-de-roda, maracatu e jongo misturados ao jazz, soul, hip hop e blues. No repertório, destaque para o improviso de pandeiros em Saci Pererê de uma Perna Só, e o diálogo informal entre o berimbau e a cuíca na interpretação do Hino Nacional. Às 21h, no Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, tel. 3871-7700). Ingressos: R$ 12,00.



 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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