Portas,
Janelas e Bandeirinhas Festivas, da década de 50
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Volpi
no MAM
A
retrospectiva do artista italiano radicado no Brasil Alfredo
Volpi (1896-1988), em cartaz no Museu de Arte Moderna de São
Paulo (MAM), reúne 134 pinturas, sendo 20 inéditas
(provenientes de coleções particulares), que
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mostram
suas famosas bandeirinhas, além de casarios, fachadas
e figuras religiosas. Entre os destaques, uma grande tela, com
mais de três metros de altura, pertencente ao acervo do
Banco Central, produzida em 1960, além de obras do acervo
do próprio MAM, como Mastro (1970), premiada na edição
de 1970 do Panorama da Arte Brasileira. Acompanha a mostra o
documentário Volpi (1976), dirigido pelo crítico
Olívio Tavares de Araújo, que também assina
a curadoria. A mostra Volpi: A Música da Cor
contou com a colaboração da Sociedade para Catalogação
da Obra de Alfredo Volpi, que levantou e fotografou 2.300 obras
do artista, muitas resgatadas na casa de amigos e conhecidos
do pintor, quando ele era ainda um modesto pintor-decorador
de paredes em seu pequeno ateliê no Cambuci. Até
2 de julho, de terça a domingo, inclusive feriados, das
10h às 18h, no MAM (Parque do Ibirapuera, portão
3, tel. 5549-9688): Ingressos: R$ 5,50, com meia-entrada para
estudantes; é grátis para crianças até
10 anos e para pessoas com mais de 65 anos, aos domingos. |
Uma
das obras do artista catalão Paulino Torrubia Lazur
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A
Geometria Revisitada
Está
em cartaz a exposição A Geometria Revisitada
Feito à Mão, que reúne 22
pinturas-objetos em madeira e alumínio de Paulino Torrubia
Lazur. O artista, que nasceu em Barcelona e veio ainda pequeno
para o Brasil, herdou do pai artesão a habilidade de
trabalhar a madeira, já o alumínio começou
a fazer parte da sua obra nos últimos anos, e agora
volta-se à geometria
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do
início de sua carreira, mostrando peças que
fundem cor e forma. Até 5 de maio, segundas, das 14h
às 20h, de terça a sexta, das 8h às 21h,
e sábados, das 9h às 15h, no Espaço Cultural
Instituto Cervantes (av. Paulista, 2.439, piso térreo,
tel. 3897-9609). A entrada é franca.
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Anita
Malfatti
Pioneira da arte moderna brasileira e reconhecida pelas suas pinturas,
a mostra traz a Anita Malfatti gravadora. São 20 trabalhos
em ponta-seca, água-forte e água-tinta (derivação
da água-forte, com uso de ácidos e verniz, semelhante
à aquarela), incluindo duas gravuras inéditas da artista
que foram recuperadas por pesquisadoras do Instituto de Estudos
Brasileiros (IEB) da USP Tronco de árvore, lago, montanhas
e Moça com Fitas nos Cabelos. Sua gravação
reproduz a textura do lápis, e traz cenas simples do cotidiano,
com muitas paisagens, com coqueiros, lagos, rochedos e barcos, e
retratos como a alegria das baianas. Complementam a mostra cadernos
de desenhos, fotos e documentos da artista. A exposição
Anita Malfatti Gravadora fica em cartaz até 28
de abril, de segunda a sexta, das 14h às 17h (exceto feriados),
no próprio IEB (av. Professor Mello Moraes, trav. 8, 140,
Cidade Universitária, tel. 3091-1149). A entrada é
franca.
O
bípede Eoraptor lunensis |
Dinos
na Oca
São 400 peças de dinossauros e animais pré-históricos,
provenientes da África, Argentina e Estados Unidos, e
ainda inéditas no Brasil. A seleção internacional
foi feita pela Fundação Project |
Exploration,
de Chicago (EUA), dirigida pelo renomado paleontólogo
Paul Sereno, e a curadoria ficou a cargo do professor da USP
Luiz Eduardo Ianelli. Entre os destaques, o Jobaria, maior fóssil
do mundo com cerca de 22 metros, que viveu na África
no período cretáceo (há 135 milhões
de anos); um dos mais antigos dinossauros, o bípede Eoraptor
lunensis, encontrado no noroeste da Argentina; o pterossauro
Anhanguera piscator, um dos maiores do Brasil, encontrado na
bacia do Araripe, que hoje abrange áreas dos Estados
do Ceará, Pernambuco e Piauí; e o Paraphysornis,
uma ave carnívora gigante, que pesava cerca de 200 quilos
e por isso não voava, também brasileira, que viveu
onde hoje estão as cidades de Taubaté e Tremembé
(SP). Entre as instituições que cederam o seu
acervo está o Instituto de Geociências e o Museu
de Geociências, ambos da USP. A mostra fica em cartaz
até 30 de abril, de terça a domingo, das 9h às
21h, na Oca, Parque do Ibirapuera, s/no, portão 2. Ingressos:
R$ 20,00 e R$ 10,00 para estudantes com carteirinha; crianças
até 5 anos, portadores de deficiência física,
maiores de 65 anos e aposentados não pagam. Mais informações
no Ingresso Fácil, tel. 400-FACIL (teclas 32245). |
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