O regime presidencialista no país comemora 100 anos em novembro, coincidindo com as primeiras eleições diretas, após muitos anos, para o cargo supremo do poder executivo no Brasil. Quais foram as forças e idéias que regeram a mudança ocorrida há 100 anos? Como ela se deu? Como foi vista na época? Quais seus resultados e que tipo de balanço pode ser feito depois de um século de República? Estas são algumas das questões discutidas no dossiê do terceiro nũmero da Revista USP. O modo segundo o qual Monarquia e República foram vistas por alguns dos intelectuais mais significativos do período de transição da primeira para a seguinte também é tema de vários dos trabalhos aqui enfeixados. O presente dossiê, aliado aos artigos de Florestan Fernandes, Octavio Ianni, Péricles Eugênio da Silva Ramos e José Paulo Paes na seção textos, pretende oferecer não só uma visão diferenciada do passado mas também subsídios para a compreensão do estado atual das coisas. Cabe acrescentar que parte substancial do material iconográfico que acompanha os ensaios e estudos foi sugerida e enviada pelos próprios colaboradores.

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