Por Felipe Chibás Ortiz.
Escrito originalmente em 03 de setembro de 2016, às 2h35.
…Derrama-se na minha boca
e por todos os lados imaginados,
atravessa o paladar…
Depois do depois
mande minhas legiões de espíritos,
anjos e diabos
trás seu rastro de paixão.
A promessa de Deus não se realiza…
Cada um dos etílicos fios de seus lençóis
lançando flechas inaudíveis…
Atavismos desapiedados voltando em si
quando bebo despreocupado,
o fino rio de seu sexo.
Viver a magia secular de suas veias,
tingidas pela sua pele e a minha,
deixando a cabeça toda torturada…
Verdades góticas
pendem sobre nossas cabeças,
cortando com os dentes
as ervas ancestrais
no Vale dos Cristais…
Descobrir o Oceano da Tranquilidade
em outra Lua,
quando o rio de seu sexo
derrama-se como um surco de Sol
em plena escuridão.
NOTA: Poema de O DESAFIO DE EXISTIR, 100 Poemas de amor e uma canção desesperada, Ed. Multioficio, 2017.
Os interessados podem procurar no site: https://multioficio.wixsite.com/multioficio/product-page/o-desafío-de-existir-el-desafío-de-exístir