No conto "Nada e a nossa condição", de Guimarães Rosa, há uma unidade profunda entre a versão lingüística e a manifestação e realização ontológica, bem como um percurso de uma canção musical, tecida a partir da sonoridade do silêncio. A imagem do horizonte vertical e horizontal ocupa um lugar central no conto, pois indica a liminaridade da condição humana e a própria abertura ontológica para o ser.