O conto "São Marcos" (Sagarana) encena dois conflitos básicos, imbricados: um relacionado às manifestações da cultura popular, cuja legitimidade é posta em causa pelo narrador-protagonista, e outro de ordem racial, em que assoma a figura do negro feiticeiro João Mangolô, remetendo o leitor ao Brasil escravocrata do século XIX, num contexto profundamente marcado pela violência.