O cerrado mineiro passou nas duas últimas décadas por um processo de ocupação nos moldes da modernização capitalista da agricultura que teve como um de seus pressupostos a visão da região como uma área deserta. Seus poucos habitantes não teriam o necessário "espírito aventureiro", a "coragem" ou a "mentalidade" para lançar-se na "conquista" da região. O artigo procura contrapor-se a essa visão por meio de uma análise da novela "Campo Geral", de João Guimarães Rosa.