Em Grande sertão: veredas, vemos um narrador-protagonista relatar sua juventude a um desconhecido. O homem de fora — que denominamos aqui narratário — já foi associado, sem muito desenvolvimento, a um protótipo de leitor, por parte significativa da crítica rosiana. É essa a analogia que pretendemos levar a cabo no presente trabalho, partindo da hipótese de que o estudo do papel desse narratário nos permitiria apresentar figurações da leitura.
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