O artigo estuda a novela Uma estória de amor (1964), de Guimarães Rosa, com o objetivo de apreender o contexto de emergência da oralidade e da tradição oral presentes na cultura popular sertaneja. Parte-se da apreensão desta oralidade como um discurso do encantamento em que não há fronteira entre real e imaginário, expressando-se através de contadores de histórias e suas performances narrativas e a (re)criação e circulação dos contos orais pertencentes ao Ciclo do Boi.
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