Este trabalho tem como objetivo ler o conto O espelho, de Guimarães Rosa (2005), focalizando a questão do imaginário, em termos psicanalíticos, em sua relação com a construção enunciativa do texto, que sugere o nascimento de um novo e outro sujeito. Para tanto, foram utilizados aportes teóricos oriundos da teoria da enunciação a partir de Benveniste (1989), assim como categorias de constituição do sujeito pelo viés da psicanálise, a saber: o real, o simbólico e o imaginário a partir de Fages (1971). O intuito do trabalho é uma leitura de caráter crítico e, por isso, entrelaçaram-se fundamentações teóricas e a prática analítica do conto.
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