Este trabalho desenvolve algumas reflexões sobre a obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, a partir de uma leitura da experiência existencial e poética da personagem Riobaldo, simultaneamente à constituição do mundo que habita, o sertão - coalescente realização denominada na narrativa como travessia. Da força agraciadora que a propicia - reconhecida como a personagem Diadorim - ao consumar de sua manifestação como linguagem, poeticamente, se revela o percurso ontológico de dimensionamento humano, cujo esforço hermenêutico, compreendido como diálogo criativo com a obra, reverbera sua dinâmica constitutiva, redundando em travessia também para o leitor.
Atenção! Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. Para alguns deles, no entanto, acrescentamos a opção "Visualizar/Download", que remete aos sites oficiais em que eles estão disponibilizados.